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O Mergulho

Mergulhar na maternidade é um salto no desconhecido,
Uma jornada de amor, desafios e sentido.
Quando a vida parece estar de cabeça para baixo,
É apenas uma questão de perspectiva, um novo encaixo.

Os dias, repletos de noites mal dormidas,
Se transformam em sorrisos e pequenas conquistas.
Filhos são bênçãos, puro e sincero amor,
Transformam nossa rotina, revelam o real valor.

No mergulho profundo do nosso ser,
Descobrimos uma força que nem sabíamos ter.
Há dias de cansaço, noites sem fim,
Mas cada sorriso transforma o sacrifício num jardim.

As dificuldades vêm, mas também as alegrias,
Nas pequenas vitórias, nas doces sinfonias.
É viver mil vidas num único olhar,
Encontrar na bagunça, a mais bela harmonia.

No reflexo da água, um novo eu emerge,
Fortalecida, resiliente, onde o amor converge.
E no mergulho profundo dessa imensidão,
Descobrimos o verdadeiro sentido da criação.

Mergulhar na maternidade é se reinventar,
É nos detalhes simples, uma pura magia encontrar.
Uma dança de coragem, um ato de fé,
Ser mãe é um mergulho na beleza que é.

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Carta ao Bernardo,

Em sua breve passagem por esta Terra, você trouxe luz e amor às nossas vidas. Embora seu tempo conosco tenha sido curto, cada instante foi registrado em fotografias, que agora guardam a essência de seu ser.
Essas imagens não são apenas pedaços de papel; são preciosas memórias que mantêm vivo o seu propósito aqui na Terra: trazer amor e união.
Segurando e olhando para suas fotos, seus pais e irmãos sentem sua presença, mesmo na sua ausência física. As fotografias se tornam uma ponte entre o presente e o passado, lembrando-nos da importância de valorizar cada momento e de que, mesmo em tão pouco tempo, você tocou profundamente nossos corações.
Bernardo, sua vida pode ter sido breve, mas suas memórias continuarão a ser uma fonte inesgotável de amor e inspiração. Que essas fotografias sirvam como um lembrete constante da alegria e união que você trouxe a cada um de nós.

Com amor,
da sua Dinda

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Carlinha

Carlinha é uma daquelas pessoas doces cuja história de vida nos cativa e inspira. Ao nascer, os médicos disseram aos seus pais que ela enfrentaria problemas de saúde, diagnosticando-a com Síndrome de Down. Mas seus pais, perseverantes e amorosos, deram todo o suporte e carinho que ela precisava para crescer forte e feliz.
Conheci Carlinha em um curso de fotografia, onde passei três dias documentando seu cotidiano. Um momento especial que capturei foi quando ela parou em frente a uma foto sua, pendurada na parede da sua casa de madeira. Com orgulho e alegria, Carlinha me contou sobre a festa de aniversário que sua família lhe deu, exatamente como ela sempre sonhou. Embora seus pais não tivessem condições de realizar a festa quando ela completou 15 anos, eles batalharam e conseguiram realizar o sonho dela mais tarde.
O olhar de inocência e o coração puro de Carlinha criaram um vínculo entre nós que transcendeu os dias do curso. Mantemos contato até hoje, nutrindo uma amizade que nasceu através da fotografia e se fortaleceu com o tempo.
A história de Carlinha não é apenas sobre desafios e superações, mas também sobre amor, esperança e a importância de capturar momentos que se tornam tesouros eternos. Ela nos lembra do poder das memórias e de como as fotografias podem eternizar sentimentos e laços que duram uma vida inteira.

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À Espera do Fim do Ciclo

No silêncio de um quarto de asilo,
Uma senhora aguarda o ciclo inevitável.
Encostada no andador, corpo cansado,
Os olhos, cheios de passado, contemplam o mundo.

Na parede, a imagem de Nossa Senhora,
Consolo silencioso que a alma implora.
A fé, companheira de tantos anos,
Mantém-se firme, apesar dos desenganos.

Esperar a morte é ato solitário,
Despedida lenta, diário final.
O asilo, porto de almas cansadas,
Que encontram na fé suas jornadas guiadas.

Cada dia é presente, dádiva frágil,
A vida breve, chama que vacila.
O hoje vivido com simplicidade,
Na esperança de um descanso sereno.

A imagem sagrada recorda-lhe do amor,
Nossa Senhora oferece conforto.
Esperar a morte é misto de medo e paz,
Reconhecimento do ciclo que se desfaz.

No quarto silencioso, um coração bate,
Cada segundo, prece e vontade.
A vida é um dom sagrado,
E a morte, apenas um portal aguardado.

O ciclo da vida, completo em sua essência,
Encerra-se em silêncio, com toda a paciência.
A espera solitária, um último ato,
No abraço da fé, o descanso exato.

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Era um dia de casamento comovente, onde o amor pairava no ar e a saudade também fazia parte da cerimônia. O irmão da noiva, prestes a subir ao altar para presenciar a entrada de sua irmã, carregava consigo não apenas a alegria do momento, mas também a lembrança do seu pai, que já não estava mais presente para testemunhar aquele momento especial.

Com um misto de emoções, decidiu honrar a memória de seu pai de uma forma única e simbólica. Durante a sua entrada ele segurou com carinho um retrato do seu pai falecido e o colocou gentilmente ao lado de um balão branco, que carregava consigo uma mensagem de amor e saudade.

Enquanto a cerimônia seguia seu curso, o balão branco tremulava lentamente em direção ao céu. Era como se aquele gesto simples e tocante fosse uma forma de permitir que o pai estivesse presente de alguma maneira naquele dia tão especial.

E assim, entre lágrimas e sorrisos, o noivo e sua amada trocaram votos de amor e compromisso, sabendo que a presença do pai estava ali, ecoando em cada nota de alegria e em cada gesto de carinho.

Aquele casamento foi muito mais do que a união de duas almas, foi também um tributo ao passado, uma celebração do presente e uma promessa de futuro, onde o amor e a memória se entrelaçaram de forma indelével.

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No coração vibrante da comunidade, onde cada esquina guarda histórias de luta e superação, uma cena se desdobra como um milagre cotidiano. Uma mãe, sentada no banco frio de concreto da praça, amamenta seu filho com o calor incondicional do amor. Em meio às janelas cobertas por panos e às roupas penduradas, a simplicidade da comunidade se torna o palco para o extraordinário.

Este projeto, criado para incentivar a amamentação, é um convite para testemunhar muito mais do que imagens. É um convite para sentir a profundidade do gesto, para entender o poder transformador que reside nesse ato tão íntimo e vital. O cenário simples da comunidade, com suas cores e texturas, contrasta com a intensidade do momento. Ali, no silêncio do amanhecer, a mãe olha ao longe, buscando forças para continuar. Seu olhar, carregado de esperança e determinação, encontra seu filho, pequeno e frágil, e transmite a certeza de que ele está seguro e amado.

Cada gota de leite é um fio de vida, tecendo uma conexão que fortalece ambos, mãe e filho. É um calor que transcende o físico, aquecendo a alma e iluminando a escuridão dos dias difíceis. Esse ato de amamentar, tão simples e ao mesmo tempo tão grandioso, tem o poder de transformar não apenas a vida do bebê, mas também de toda a comunidade que o rodeia.
A cada olhar, a cada gesto, a cada abraço, somos lembrados de que o amor tem o poder de transformar e iluminar os caminhos mais desafiadores.

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Hoje te trago flores.

Porque, mesmo quando tentaram te calar,
Mesmo quando você se sentiu frágil e insegura,
Você não se calou.

Hoje te trago flores por todas as vezes que quis usar um batom, um vestido colado, um salto, você usou e ficou linda.

Esta foto linda é para você não desistir de ser quem é.
Esta foto é o meu orgulho por todas as vezes que você se deixou fotografar.
Mesmo que, assim como eu, com todo receio, se permitiu ser observada, bem de perto.

Esta foto é para você que sofreu na época da escola, porque estava fora dos "padrões" ou para você que, mesmo nos "padrões", tinha inseguranças.

Hoje te trago flores porque certa vez você desistiu, porque disseram para você desistir, e você sofreu, deu a volta por cima e foi atrás dos seus sonhos.

Essa foto é para você que é mãe e muitas vezes se sentiu insegura, mas seguiu seus instintos.
Essa foto é para você que sofreu por amor, e mesmo assim não desistiu.

Trago flores para você que, mesmo com o país em guerra, precisa lutar pela vida, pela família, por si própria.
Essa foto é para você que estuda, luta pela igualdade salarial e acredita no seu futuro.

Minhas flores são para você que se separou, ficou com os filhos, e porque não é fácil e talvez não quisesse flores, mas uma amiga, um abraço, um carinho.

Essa foto é para você que sofre com a desigualdade racial, pois em pleno século XXI ainda temos que explicar que somos todos iguais.
Essa foto é para você que foi assediada no ônibus, no metrô, no bar, na rua, quando estava indo lutar pelo seu futuro e foi tocada de forma tão indigna.

Te trago flores para você que sofre dentro do seu lar, e que essa foto te dê forças para não se calar. Tenha fé, você não está sozinha.

Essa foto é para aqueles que duvidaram da sua capacidade, e você foi além.

Essa foto representa o desejo de viver e de ser livre.

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5 PESSOAS LIGADAS PELA FÉ

Após o casamento, geralmente sempre inicia-se uma pressão por filhos, pois bem, tempos de casamento se passaram, as tentativas para serem pais vem sendo frustradas, atrás de outras tentativas que não deram certo... até que descobre-se um problema de infertilidade, um bomba para o casal que sonhava com a possibilidade de serem pais.

Anos se passaram, e Deus os abre o coração do casal para a adoção, e através de sua fé de Deus sempre prepara o melhor, o casal resolve buscar e iniciar então outras lutas, as de fila quilométrica de adoção, as da complicadíssima burocracia, e tbém de todos os desafios que envolvem a adaptação familiar do adotado perante a sua nova realidade q estaria por vir.

Até que o primeiro passo foi dado para um menino, de outra origem racial, sendo assim diferente do casal, mas isso jamais importaria para o coração de quem recebe o SER HUMANO, sejam suas cores ou raças, mas ali, o que importava era sim o coração. Conseguiram assim a doação, o menino se adaptou a sua nova família facilmente, iniciando assim uma trajetória de muita história e felicidade no seio familiar daquele casal que dara seus primeiros passos como pais.

Mas a fé desse casal, que tantas vezes tentou serem pais pelos meios naturais, não desistiria de aumentar ainda mais sua família, iniciando assim um novo processo de adoção, até que apareceu um caso de um casal de gêmeos, e segundo a lei, os irmãos não poderiam ser separados, deveriam ser adotados juntos, o casal pensou, analisou todas as circunstâncias que poderia então acontecer no pós adoção, sejam custos, dificuldades na educação pessoal e profissional, tudo o que envolvem a família. Porém na sua fé, nas suas orações, o casal então adotou também os irmãos gêmeos, fazendo uma família linda com seus três filhos onde hoje dividem o mesmo lar, a mesma mesa, e o mais importante de tudo isso, A MESMA FÉ.

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BARREIRAS ATRÁS DE BARREIRAS

Normalmente quando fazemos ensaios, fazemos muita coisa no automático, por vezes esquecemos que por trás de uma boa foto, podemos ir muito além, fugirmos do óbvio, dizer uma mensagem aos olhos de quem ve a foto com um olho mais crítico, SIM, porém a todos os olhos que possa estar diante da imagem, fazer pensar sobre o quão importante DIZER ATRAVÉS DAS FOTOS.

Quando fiz essa foto, quis dizer algo que me tocou demais quando fizemos uma reunião, quando o casal me disse o tamanho das barreiras que enfrentaram para conseguir realizar o SONHO do casamento, e como sabemos, essas barreiras foram enormes sejam por paradigmas familiares, da sociedade no geral que nega a FELICIDADE daquilo que é contra, enfim, coisas que casais homossexuais enfrentam todos os dias ao sair de casa. Não bastasse isso, ao planejar o casamento, encontraram barreiras de profissionais, fornecedores que nunca esperavam que cometeria tal atrocidade, barreiras essas que DISSERAM NÃO ao dia da comemoração do AMOR.

A INTENÇÃO da foto era justamente isso, mostrar que, mesmo que com muitas BARREIRAS, uma atrás da outra, no entanto através do amor sempre SEREMOS LUZ.

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A PANDEMIA

Talvez o período de maior dificuldade da história da humanidade, milhões de mortes, incertezas, medo, angústias, sofrimentos... Não há como mensurar o tamanho da catástrofe que foi o COVID19 para o mundo. Todos os países do mundo tiveram sua saúde afetada, seu povo recluso com o MEDO mais pavoroso da história, todos os setores de trabalho forem de certa forma, destruído pelo poder do mal causado pelo vírus.

Posso dizer que foi também que foi um dos piores momentos já vividos por mim em toda minha vida. O setor de eventos, completamente destruído, vivendo as migalhas do governo QUANDO houve algo, de eventos clandestinos para conseguir levantar algum dinheiro e dar de comer àquelas pessoas que AMAMOS.

Esse evento, marcou o primeiro evento quando alguns já estava voltando de forma SUPER reduzida. Este casamento fora realizado de forma totalmente DIGItal, onde o celebrante estava através do TELEFONE MÓVEL fazendo sua palestra, seu discurso, enquanto convidados todos em SUAS CASAS acompanhando de longe, não podendo assim estar no local onde fora realizado a cerimônia com os NOIVOS, algo surreal de se imaginar num mundo normal, porém, dadas as circunstâncias, o mundo estava totalmente virado às avessas por conta desse mal que causou tamanho estrago marcando para SEMPRE a história do mundo.

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A Porta Sem Volta

No coração da Ilha de Gorée, escondida nas sombras do porão da Casa dos Escravos, encontra-se a "Porta Sem Volta", um portal silencioso que lembra um passado angustiante. Esta imagem captura o corredor sombrio que conduzia os escravos diretamente para o desconhecido, separando-os de suas famílias e suas terras natais.
Esta porta, que dava para o vasto Oceano Atlântico, representava o último vislumbre de terra para cerca de um milhão de pessoas que foram arrancadas de suas vidas e espalhadas pelos cantos mais distantes do mundo. A luz fraca do corredor e o brilho do oceano ao fundo servem como metáforas visuais para a esperança e desespero entrelaçados no limiar entre a liberdade e a cativeiro.
A fotografia busca não apenas documentar um local, mas também invocar uma reflexão profunda sobre as cicatrizes deixadas pela escravidão e a importância de reconhecer essas verdades para garantir que tais atrocidades nunca mais se repitam. A "Porta Sem Volta" é um marco nebuloso do nosso passado, mas também um chamado à ação para valorizar a liberdade e a igualdade, pilares que devem guiar a humanidade adiante.

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Três Sentimentos

No coração do Senegal, próximo ao Lago Rosa, num projeto social desenvolvido por Missionários Brasileiros na África, essa fotografia captura a complexidade das emoções humanas. Intitulada "Três Sentimentos", essa imagem revela as nuances dos sentimentos que moldam a história de meninos que como eles são vulneráveis, cada um deles representa na imagem um capítulo da jornada da vida.
O primeiro menino, à esquerda, exibe uma expressão que me lembra Carência. Seu olhar carrega a marca daqueles que anseiam por algo que possa melhorar suas vidas. Ele personifica a necessidade básica de todo ser humano: a busca por uma existência mais plena. Sua expressão nos lembra que a carência é uma realidade dolorosa que muitos enfrentam, uma ânsia por oportunidades e recursos que possam aliviar as dificuldades.
O segundo menino, no centro da imagem, revela a desconfiança em seu rosto. A carência, como vulnerabilidade, muitas vezes é acompanhada pelo receio de ser explorado ou enganado. Sua expressão reflete a cautela que surge quando alguém se encontra em uma situação precária. A desconfiança, embora compreensível, pode representar um obstáculo para a conexão humana e o crescimento pessoal.
No entanto, é o terceiro menino, à direita, que oferece uma visão inspiradora. Ele personifica a esperança. Mesmo em meio à carência e à desconfiança, a chama da esperança reflete no seu rosto. A esperança é uma força interior que, embora não possa eliminar todos os desafios imediatamente, mantém o coração aquecido e perseverante. Ela nos lembra que, mesmo quando o presente é difícil, o futuro ainda guarda a promessa de dias melhores.
Esses três sentimentos entrelaçados - carência, desconfiança e esperança - narram uma história universal de luta e resiliência. Eles ecoam nos corações de muitos ao redor do mundo, lembrando-nos da nossa humanidade compartilhada. Esta fotografia nos convida a refletir sobre as emoções que todos experimentamos e a reconhecer que, apesar das adversidades, a esperança é uma força poderosa que nos guia em direção a um amanhã mais luminoso, mesmo quando o caminho parece longo e desafiador.

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O Que Vale Mais?

Esta vibrante fotografia, capturada no coração de Dakar, Senegal, celebra mais do que apenas um momento de alegria juvenil; ela captura a essência transformadora da educação em um projeto socioeducativo dirigido por missionários brasileiros. O grupo de jovens surdos senegaleses, retratado em um salto coletivo de pura felicidade, exibe não só seus novos tênis, mas também o espírito de um novo começo.
Ao fundo, a professora observa com um sorriso radiante, compartilhando a alegria de seus alunos. Sua presença é um lembrete silencioso do papel vital que os educadores desempenham no despertar de potenciais e na moldagem de futuros. Os sorrisos e a energia que emanam desses jovens são o reflexo visível de uma mudança muito mais profunda e duradoura. Aqui, a alegria não vem apenas do presente material que receberam, mas principalmente do conhecimento e das habilidades que estão adquirindo.
Nesta escola, os alunos não são apenas ensinados acadêmica e socialmente; são resignificados, ganhando novos papéis em suas famílias e comunidades. A educação que recebem os empodera muito além do contexto imediato, preparando-os para desempenhar papéis significativos e ativos na sociedade. Esta foto não é apenas um registro de um momento feliz, mas um testemunho do poder da educação para moldar futuros, demonstrando que, embora os tênis possam desgastar-se, o aprendizado é um presente que permanece para sempre, influenciando gerações.

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O Reflexo da Cura

Esta imagem, intitulada "O Reflexo da Cura", é um testemunho de como a jornada da Débora no Senegal se transformou em um poderoso e significativo capítulo de sua vida. Sua história é um lembrete inspirador de como a arte, a generosidade e a conexão humana podem superar os desafios emocionais e criar momentos de profunda reflexão.
Débora, filha de uma amiga próxima, enfrentou episódios de ansiedade que a tornaram cautelosa quanto à sua participação em viagens. Seu receio estava fundamentado na preocupação de não ter acesso a hospitais nas proximidades, caso enfrentasse uma crise de ansiedade durante a jornada. No entanto, sua determinação em superar esse obstáculo a levou a aceitar o convite para viajar comigo ao Senegal.
Ao chegar a Mbour, no Senegal, ela conheceu um projeto socioeducativo que atendia crianças carentes. Sua contribuição nesse dia foi em forma de pintura nos rostinhos das crianças atendidas por esse projeto. A fotografia em questão captura um momento especial: o rosto de Débora e o reflexo do rosto das das crianças, que estão sendo cuidadosamente pintados por ela.
A jornada de 10 dias no Senegal se revelou uma experiência transformadora para Débora. Ela não apenas superou seus medos de ansiedade, mas também encontrou um propósito profundo ao compartilhar aqueles dias perto daquelas crianças. Essa conexão as barreiras da linguagem e da cultura, e esse vínculo especial trouxe uma tranquilidade trouxe cura para ela.
" O Reflexo da Cura" é uma imagem que nos convida a refletir sobre o poder que conexões profundas tem de nos curar interiormente. Ela nos lembra que, às vezes, enfrentar nossos medos e desafios pessoais pode nos levar a experiências incrivelmente enriquecedoras e gratificantes. A imagem reflete a transformação da Débora e a importância de momentos como esse, que nos tocam profundamente e nos permitem crescer como seres humanos, superando barreiras internas e construindo conexões genuínas. É uma celebração da resiliência e da capacidade de encontrar significado mesmo nas circunstâncias.

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Dejavu
Em uma mistura encantadora de casualidade e celebração, esta fotografia captura um momento único para um casal no dia de seu casamento, diante de um luminoso letreiro do McDonald's. Mais do que uma escolha inusitada para fotos de casamento, este local tem um significado profundamente pessoal para eles, pois foi aqui que tudo começou.
Seu primeiro encontro ocorreu neste mesmo McDonald's, marcando o início de uma jornada que os levou ao altar. No intervalo entre a cerimônia e a recepção, escolheram retornar a este ponto de partida, um gesto simbólico de completar um círculo cheio de significado. Neste exato local, eles riram, compartilharam batatas fritas, e sem saber, deram os primeiros passos em direção ao futuro juntos.
Os rostos dos clientes através das janelas, desfrutando de suas refeições, formam um contraste sereno com o romance palpável do casal, destacando a singularidade desse retorno às origens. Para eles, o McDonald's não é apenas um fundo para uma foto, mas um pedaço de sua história pessoal, um lugar onde amor, nostalgia e felicidade se entrelaçam.
"Dejavu" não é apenas uma referência ao familiar, mas uma celebração do que é significativo. Este local, comum para muitos, é extraordinário para eles, um lembrete de que as histórias de amor podem começar nos lugares mais simples e crescer para abraçar toda uma vida de memórias compartilhadas.

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Quanto mais melhor

Sou um simples pote de biscoitos, mas para muitos, sou um tesouro de alegrias. Hoje, estou sendo reabastecido, e cada biscoito que cai delicadamente dentro de mim é uma promessa de sorrisos e momentos felizes. As mãos que me enchem são cheias de carinho, cada movimento acompanhado de uma risada suave e olhos brilhantes de contentamento.
Do meu ponto de vista, aqui de dentro, vejo mais do que apenas o mundo exterior — eu sinto a emoção que transborda de quem me toca. Hoje, uma jovem alegre está me enchendo com mais "felicidade". Enquanto ela deposita cada biscoito, seu rosto iluminado por um sorriso sincero reflete a felicidade que cada um desses pequenos discos de doçura traz. Eu, o humilde guardião dessas delícias, posso não ser capaz de sorrir, mas compartilho da sua alegria de maneira profunda e ressonante.
Neste instante, não sou apenas um recipiente de biscoitos; sou um reservatório de memórias e alegrias futuras. A cada biscoito adicionado, uma nova possibilidade de trazer felicidade se concretiza. Para a marca "Delícias da Vovó", cada peça que repouso em meu ventre de plástico não é apenas um produto, é um convite à felicidade, uma chance de transformar o dia comum em algo extraordinário.
É um privilégio ser tão cheio de "felicidade", e enquanto a jovem me completa com mais biscoitos, sinto que minha existência, tão singela, alcança seu propósito mais nobre: espalhar a alegria que transcende minha forma física e alcança cada coração que com um de meus biscoitos se delicia.

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Delícias da Vovó

Capturada em um momento de pura alegria e travessura infantil, esta imagem nos transporta diretamente para a cozinha acolhedora da vovó, onde cada biscoito é uma promessa de amor e carinho. Sob a luz suave, um menino com um sorriso radiante se esgueira por baixo da mesa, suas mãos pequenas alcançando o tesouro mais doce - um biscoito perfeitamente dourado, cujo aroma parece invocar memórias de infância e dias despreocupados.
Enquanto o pequeno celebra sua conquista, o verdadeiro coração da cena permanece fora do quadro, mas não menos presente: a vovó, observando de longe, com um sorriso ainda mais amplo escondido em seu rosto. A cada "roubo" bem-sucedido de biscoito, ela revive a própria juventude e a felicidade de ver as gerações seguintes encontrarem o mesmo prazer simples que ela já proporcionou tantas vezes.
Esta fotografia, além de ser uma peça central na campanha publicitária da marca "Delícias da Vovó", é um tributo àquelas memórias universais de infância que todos compartilham. Ela não apenas vende biscoitos, mas histórias de família, risadas escondidas e a mágica que ocorre quando o amor é cozido no forno a cada fornada.

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"No palco da vida, onde cada momento é um ato único, eles estavam lá, testemunhando a celebração dos 15 anos da jovem debutante, sua querida irmãzinha. Mas aquele momento especial não seria apenas sobre ela. Era também sobre o tio e padrinho da debutante, cuja presença era sentida em cada lembrança, em cada gesto de carinho e admiração.

Os primos, unidos não só pelo sangue, mas pelos laços de afeto e memórias compartilhadas, assistiam emocionados à homenagem prestada ao tio ausente. Suas mentes mergulhavam no oceano das lembranças felizes, nos momentos de alegria, nas histórias contadas ao redor da mesa de jantar. Sentiam a falta da voz amável, do sorriso acolhedor, das palavras sábias que ele sempre tinha para oferecer.

Enquanto a música preenchia o ar e as luzes dançavam suavemente, os primos se abraçaram, segurando as lágrimas que teimavam em cair. Ali, naquela troca silenciosa de conforto e apoio mútuo, eles se conectaram não apenas com a saudade, mas com a certeza de que o amor transcende a barreira do tempo e do espaço.

E assim, naquela noite mágica, a fotografia capturou mais que um momento. Ela registrou a força dos laços familiares, a beleza da emoção genuína e a certeza de que, mesmo ausente fisicamente, o tio e padrinho permaneceria vivo nos corações daqueles que o amavam."

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As Mãos da Arte e da Vida

Minha avó, ser de Luz. Desde que me lembro, suas mãos estavam sempre ocupadas, criando algo lindo a partir de simples peças de gesso. Para ela, pintar não era apenas uma habilidade; era uma paixão que a acompanhou por toda a vida.

Nesta foto, ela está concentrada em seu ofício, pincel em mãos e olhos brilhando. Nós, da família, sabemos o quanto isso significou para nós. Durante anos, seu artesanato foi um dos principais sustentos da casa. Mas, mais do que isso, foi sua alegria, seu jeito de se conectar com o mundo e com a gente.

Sempre inquieta, sempre aprendendo, minha avó nunca parou de buscar novas formas de expressão. Pintar peças de gesso era seu momento de paz, onde sua criatividade fluía e sua alma se expressava. Mesmo nos seus últimos dias, ela não largou os pincéis, transformando cada momento em uma celebração da vida.

Esta não é apenas uma foto; é uma janela para a alma de uma mulher incrível, cuja arte refletia sua essência. Cada traço, cada cor, carrega uma história, uma lembrança. E é assim que ela continua viva entre nós, através de cada peça que pintou com tanto amor e dedicação.

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Em novembro de 2015 a barragem de rejeitos de minério da mineradora Samarco (Vale + BHP) colapsou, liberando uma gigantesca onda de lama misturada com lixo tóxico na bacia do Rio Doce, atingindo diretamente os vilarejos de Bento Ribeiro e Paracatu de baixo.

Essa foto foi feita exatamente uma semana após a tragédia em Paracatu de Baixo, com as casas ainda submersas em cerca de 1,5m de lama. Encontrei alguns bombeiros e voluntários no local que estavam indo levar comida e água para os animais de estimação, que fugiam dos abrigos e voltavam para suas casas, para esperar os donos. Foi uma das cenas mais tristes que já fotografei.