A dinâmica deste concurso (história e significado/fotografia e texto) é totalmente diferente dos demais, é como julgar uma dança. As palavras precisam dançar muito bem com as imagens. As vezes a fotografia possui um enorme potencial mas o texto não casou bem, as vezes o texto é sensacional mas a imagem não está a sua altura. Os dois elementos precisam dançar com maestria juntos. Deixo aqui meus parabéns aos ganhadores que tocaram meu coração e fizeram transbordar em mim diversos sentimentos diferentes. Recebemos um total de 352 imagens e fechamos em 25 imagens premiadas. Parabéns a todos os ganhadores.
Agradeço de coração a todos os participantes. O membro que desejar poderá solicitar o relatório de votos pelo email fineartassociation@gmail.com
Grande abraço a todos!
Wellington Fugisse
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Pai, mãe e a linda filha numa cena onde o movimento do pai, como a do desenho "O Rei Leão", traz a simbologia da notícia da chegada uma nova herdeira.
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Acho que não tem mesmo no mundo coisa mais especial de se presenciar do que a chegada de uma nova vida. Por causa de um descolamento de placenta a Nina e o Felipe correram para o hospital e o Joaquim precisou nascer por cesárea. Depois do susto, bateu forte a emoção deles em ter o filho no colo, numa mistura de alívio e amor.
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A chegada de um filho mexe não só com os pais. Toda a família sente a emoção de ver pela primeira vez o rosto daquele que era tão aguardado.
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Esta é a história de Lalinha, bahiana arretada e trabalhadora. Foram quase três horas de trabalho para que ela pudesse ter o prazer de falar que fez seu próprio bolo de casamento!
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A bicicleta tem um papel importante na vida do Samuel e da Carla. Foi com uma bicicleta que o Samuel viveu grande parte da sua vida profissional, indo e vindo com ela a todos os lugares. Para trabalhar, para passear... e também foi usada no casamento deles. O noivo teve a ideia de fazer esse passeio com a esposa grávida do Lázaro, sobre o guidão da bicicleta. Gosto dela pela naturalidade, pela alegria dos dois que são muito apaixonados um pelo outro.
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A Dani e o Vinícius foram até nós para agendarmos o registro da gestação. Já nos conhecíamos anteriormente, por ela ser nossa nutricionista e estávamos muito felizes e ansiosos em fazer esse registro. Tivemos uma boa conversa sobre os detalhes do ensaio, combinados data e tudo mais... mas o Caio foi um pouquinho apressado e resolveu nascer antes... Ele nasceu prematuro de 6 meses e ficaria na UTIN até estar apto para ir para casa. Começamos então a conversar sobre um ensaio de família, que seria feito após a recuperação dele e enquanto isso íamos sempre acompanhando as novidades da evolução, orando e torcendo para o tão esperado dia da alta. Mas esse dia não estava tão próximo quanto esperávamos. O Caio (bebê) foi um guerreiro e pelas notícias que a mamãe nos mandava, fomos acompanhando batalha dele! E lá se foram... 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 meses.... Ele ficou 7 meses na UTIN! E finalmente a notícia de que ele receberia a Alta. Foi tão emocionante a notícia e a felicidade de todos era tão grande que surgiu a idéia de registramos esse momento. Os papais aceitaram de primeira! Seria a primeira vez que faríamos o registro de um momento como esse... e nos propomos a ser o mais discreto possível, para não atrapalhar esse momento de felicidade do casal e de toda família... um documental de família, que pudesse ser visto pelo Caio e pela família no futuro e desse força e esperança nos momentos precisos. Essa idéia podia dar certo ou não, sabíamos disso. Os papais já tinham abraçado a idéia, mas ainda precisávamos aprovação do hospital e também conciliar com a nossa agenda, já que não tinha data nem horário certo para isso... era esperar e "tentar fazer dar certo"!!
Enfim chegou o grande DIA... e tudo, tudo, tudo deu certo... sabe aquele toque de Deus?!! Sabíamos da importância desse momento, o quão especial ele seria, o quanto ele estava sendo esperado. Nosso sobrenome era ansiedade... e a emoção estava à flor da pele!
E lá vem ele... o Caio, lindo, feliz, com olhinhos atentos... observando tudo. Um novo mundo... uma nova vida. Fizeram uma pequena festa para agradecer à equipe da UTIN, no próprio hospital, e fizemos o registro de cada momento, desde a saída dele de dentro da UTIN, a entrada no carro e a tão esperada chegada em casa... Ele conhecendo o seu quartinho! Nessa hora ouvi um relato do pai que foi emocionante. Ele disse: "Nós achávamos que o dia do nascimento dele, seria o dia mais feliz de nossas vidas, mas acabaram sendo dias de muita aflição. O parto verdadeiro, para nós, foi hoje, está sendo agora! Hoje ele está nascendo!"
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A vida não é um quadro pronto, e sim uma obra de arte que se revela com uma nova pincelada a cada dia.
Roberto Shinyashiki
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"Não precisamos de muito para viver bem – para ser feliz basta uma família e pouco mais. A família é a casa e a paz. O refúgio onde uma vontade de chorar não é motivo de julgamento, apenas e só uma necessidade súbita de... família. De um equilíbrio para o qual o outro é essencial... assim também se passa com a vontade de sorrir que, em família, se contagia apenas pelo olhar." José Luís Nunes Martins.
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Durante uma aula de yoga para mães e filhos, a filha procura, atentamente, emular a posição da mãe, que a observa, carinhosamente e cheia de orgulho.
Comentário do jurado: Esta imagem é altamente simbólica. O modo como a filha espelha a mãe fala da responsabilidade que os pais possuem de dar o melhor exemplo aos filhos, pois eles inevitavelmente imitarão a conduta dos pais.
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Mal sabe o Bernardo, tão amado na barriga da mamãe, que ele tem um mundo inteiro para explorar e com o papai muitas ondas surfar.
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Dentro dela - pequenina e singela - toda a doçura florescia em luzes e cores. De tão linda, não coube em si e tornou-se irremediável plural
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Mamãe estava preparando a mala do bebê para viajarmos no final de semana. Quando se deparou com a bagunça que o neném fez, questionou a mesma perguntando. Quem é que fez essa bagunça? Na mesma hora ela saiu disparada.
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Cada nascimento que acompanho, renovo me olhar, ganho mais energia e vitalidade. É um pouco mais de coração que se derrete. É um pouco mais de lágrimas (de emoção) que correm no meu rosto. É um pouco mais de amor que brota no meu coração.
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Eu não tive ensaio de gestante, sequer tenho muitas fotos grávida. Também não tenho vídeo do meu parto, nem a clássica foto do meu filho na balança, ou ao menos a de papai, mamãe e bebê juntos no centro cirúrgico. Não pude carregar meu bebê no colo antes de completar 480 horas de vida. Não pude te amamentar antes de completar 78 dias de vida. Tive que te acompanhar sendo alimentado por uma seringa, com seus ml's de leite contados, mesmo com meu peito quase explodindo. Tive que me contentar em vê-lo apenas através de uma caixa acrílica e muitos, muitos fios e tubos. E cada vez que ouvia o alarme, o meu coração quase saia pela boca, mesmo quando não era o som do seu monitor. Tive que presenciar cenas de dor, medo, desespero e pavor de outras mãezinhas.Tive que viver por 83 dias com o meu coração e cabeça fora do meu corpo, ligados 24h numa rotina de UTI. Tive que passar muitas noites sem dormir, imaginando como você estaria longe de mim. Tive que me desesperar a cada minuto que demoravam para abrir a porta quando acontecia alguma intercorrência, imaginando se seria com meu cisquinho. Tive que ser forte no meu maior momento de fraqueza. Tive que encarar a dor física e emocional de um pós parto, sem ter o tão esperado príncipe nos meus braços. Tive que sorrir quando só queria chorar, e tive que chorar quando tinha motivos para sorrir. E hoje depois de 8 meses e 27 dias se fosse necessário, viveria cada segundo novamente. (Depoimento da Mamãe Daiane Pipoli Godoi).
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O aconchego familiar é algo de grande valor para esta família. A energia vinda de um abraço de um filho tão esperado, saudável e feliz é a maior jóia que eles almejam ter nesta vida.
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Celebrar o amor...
E aquilo que era paixão, foi dando lugar ao companheirismo, a dedicação, ao amor!
Valdemar e Arminda se conheceram em 1957, ele com 19 e ela com 15 anos. Meses depois estavam recebendo o sacramento do matrimônio exatamente no dia 22/02/1958 em uma Igrejinha de Lages, SC.
De lá pra cá quantas histórias e momentos marcantes em suas vidas. Sempre juntos, passaram por vários problemas ao longo desses 60 anos, mas conseguiram superar todos os desafios com fé e hoje podem celebrar e relembrar os grandiosos feitos.
"Desde quando éramos namorados, todo dinheirinho que sobrava eu deixava com Ela, hoje ainda continua assim" sussurrou ele pra mim enquanto tomávamos um café...
Aos 80 anos seu Valdemar é bem conectado, no whatsapp e computador, é responsável pelo pagamento dos boletos bancários, ele é quem faz o pagamento online das contas da empresa e de casa. Já Dona Arminda gosta de uma boa prosa enquanto faz o seu tricô, só não pode prosear enquanto ele está fazendo os pagamentos, risos. Assim eles vivem um para o outro diariamente e todas as noites assistem juntos a novena do Divino Pai Eterno.
Ah, e a kombi...
Tinha que ter, já que o primeiro carro de família foi uma kombi e hoje os filhos e netos são vidrados nessas lindezas que marcaram e ainda marcam gerações.
O difícil mesmo foi tirar o Senhor Valdemar do volante... Saudades dos longos passeios em família.
Eu sigo feliz, agradecido e confiante eternizando momentos indescritíveis como esse que vivi intensamente.
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Por esses dias, passei uma manhã fantástica ao lado da dona Maria Kirchner e do seu José Pedro Kirchner que dia 18/05/2017 completaram 60 anos de casados. Isso mesmo, 60 anos de cumplicidade, companheirismo, dedicação, amor e de muito perdão! Ele hoje com 86 e ela com 80 anos, ambos com uma disposição única e exemplar. Fiquei maravilhado com tantos sorrisos e com o carinho que só o tempo e o amor verdadeiro podem alcançar.
Perguntei ao Seu José qual a formula ou segredo para tantos anos juntos, ele sorriu e disse: um dia ela é que manda, outro eu e sorriu. Logo depois continuou, o segredo é enfrentar e construir tudo junto desde o início, assim, ambos sabem o real valor de todo esforço.
A casinha de 1961 é a mesma morada deles a 56 anos. Ambos colocaram a “mão na massa”: muitos tijolinhos o seu José amassou e a dona Maria carregava.
Juntos a mais de 64 anos, entre namoro, noivado e casamento. Em todo esse tempo, o mais interessante, é que viveram intensamente todos os sonhos que a vida proporcionou ao casal. Dona Maria ainda guarda o primeiro vestido de casamento, bem como os vestidos das bodas de prata, esmeralda, ouro e agora de diamante. O seu José só viu cada vestido no dia.
Diante de tudo isso eles vivem a magia do primeiro amor a cada novo amanhecer. E para mim, quantas bênçãos e quantas alegrias presenciei sendo um com eles neste dia memorável.
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Esse é um retrato da minha família em um domingo pela manhã, minha mãe, irmã e seus cachorros.
Minha mãe está com 80 anos. Ela é uma mulher guerreira e cheia de Deus, dedicada, esforçada e de um coração enorme. Mãe de onze filhos, celebrou bodas de ouro e perto de completar cinquenta e seis anos de casados, Deus chamou meu pai que na época estava com oitenta e três anos (no ano de 2012). De lá pra cá, sempre procuramos estar juntos em casa, minha mãe pediu para que nunca a deixássemos sozinha.
Sou o décimo primeiro filho, quase aos 45 do segundo tempo eu vim ao mundo, risos. Temporão como dizem os antigos, já que ela estava com 45 anos de idade, uma gravidez de risco e cheia de complicações, mas estou ai firme e forte e ela também.
Em um domingo de manhã, ao sair do quarto depois de ter fotografado um casamento no dia anterior, fui em direção a sala, ao chegar, vi que minha mãe estava cochilando, minha irmã no celular e os cachorros deitados, retornei ao quarto, peguei a câmera e fui rapidamente fotografar aquela cena. Nesse momento os cachorros atentamente me olham, minha irmã continua no celular e minha mãe com caneta em mãos estava caçando as palavras em um soninho bem profundo.
Como minha mãe está com idade avançada, tenho procurado registrar seus dias, as vezes consigo, outros não, mas quando posso e tem algum acontecimento, corro para pegar a câmera e salvar aquela pequenina fração de segundo e torná-la eterna.
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Minha vida, tão curta. Minha jornada, tão intensa!
Já cheguei lutando. Seis dias na UTI, e olha como sou perfeita! Olhe para mim, consegue ver a minha força? Meus bracinhos são finos, pequenos, mas têm força para segurar minha cabeça e mantê-la erguida.
Dentro da barriga, éramos três. Vieram as complicações e perdi um irmão. Mas tive a companhia de outro irmão. Nunca estive sozinha.
Hoje tenho o colo de meus pais, e espero meu irmão ficar forte pra vir para casa. Somos uma família que luta. Nossa mãe lutou muito pelo sonho de gerar vida no seu útero, e cá estamos.
Mesmo eu tendo apenas 15 dias de vida, já sei muito sobre vontade: de viver, de amar e de ser amada.
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Como diz um querido amigo fotógrafo: a sorte segue a coragem! E que coragem teve essa mamãe ao encarar subir uma duna de areia fofa com mais de 30 metros de altura carregando em seu ventre o Davi, já na reta final da gestação. Orientei que que eles subissem na frente enquanto eu aguardava aos pés da duna e que chegando ao topo ela puxasse ele pela mão e caminhassem. Clique! Olhei no LCD da câmera e me arrepiei ao ver o resultado!
A coragem foi seguida pela sorte de estar no lugar certo, na hora certa, com o sol na posição perfeita.
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A expressão nascer com a bunda virada para a lua surgiu dos partos de bebês em posição cefálica (sentados), que nasciam com o bumbum para cima. O entendimento que isso era sinal de sorte vem do fato deste tipo de parto ser mais difícil, e o bebê que passava por este primeiro desafio na vida teria sorte.
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"Todos nós tivemos como primeira morada o ventre materno. E de lá quando saímos para esse mundo e cortam o nosso cordão umbilical, separam os nossos corpos, mas as nossas almas não, essas continuam unidas e ligadas para todo o sempre". Para Minha Mãe - Citação da banda Cone Crew Diretoria
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Na foto está Dona Antônia e Sr. Jerônimo casados há 53 anos e muito felizes! Não pude deixar de observar durante todo o ensaio a forma carinhosa e amorosa com que Sr. Jerônimo tratava Dona Antônia, sempre de mãos dadas e com aquele brilho nos olhos que só os apaixonados possuem. Dona Antônia me relatou que no dia de seu casamento ela chegou a cavalo ( chovia muito ), e que durante a sua renovação de votos ( bodas de ouro ) voltou a cair uma grande chuva. Eu particularmente entendi a chuva como um símbolo do quanto o Senhor Jesus abençoa a união deste casal.
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O momento mais esperado de toda mãe é ver pela primeira vez o rostinho do seu filho! Impossível não se emocionar junto ao registrar esse momento único.
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Uma recém-nascida, uma recém-mãe, uma recém-avó. O início de uma nova vida. O início da amamentação...Tantos sentimentos em um só lugar.
Por trás da câmera, um recém-pai encantado com tudo o que via. Olhares falando mais que palavras. Aquela hora que uma filha, que um dia também foi bebê, enxerga na sua mãe uma bravura antes desconhecida.
Ela só queria dizer OBRIGADA, MÃE, POR ESTAR AQUI COMIGO. Enquanto isso, sua mãe enxerga ali sua filha, que agora é mãe, porém nunca deixará de ser filha.