Este é sem dúvida meu concurso favorito. É delicioso ler as histórias, ser tocado por elas.
Este é um concurso onde os números dos relatórios não dizem muita coisa. Seria preciso ler cada palavra junto comigo, para que vocês entendessem as notas e as escolhas. Vejo esse concurso como uma oportunidade dos fotógrafos desenvolverem melhor uma outra forma de arte: a escrita. É possível, tal como na fotografia, tocar, emocionar, guardar momentos, contar histórias, através do texto. Juntar a fotografia e a escrita é uma combinação poderosa. Parabéns a todos os ganhadores! Vocês foram capazes de tocar o nosso coração com esta dança entre texto + fotografia.
Agradeço de coração a todos os participantes. O membro que desejar poderá solicitar o relatório de votos pelo email fineartassociation@gmail.com.
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Um importante rio banha as cidades de Petrolina-PE e Juazeiro-BA, no nordeste brasileiro. O Rio São Francisco, um dos mais importantes do Brasil, leva vida e alimento a muitos ribeirinhos. Consegui fotografar um jovem pulando em direção ao rio. A nuvem atrás dele formava uma espécie de capa ou asa, dando-lhe muita força e tornando esta imagem única.
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O êxodo rural tem sido uma constância na cidade de Casa Nova.
Cada vez mais, pessoas tem trocado a vida tranquila da roça por melhores condições de emprego e renda.
Na imagem vemos uma casa centenária que passou por diversas gerações, completamente abandonada.
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Retrato de um das centenas de animais afetados pela pior seca dos últimos 50 anos, registrado na cidade de Casa Nova-BA. O sertão é duramente castigado pela falta de água e se faz necessária intervenções do poder público para que,
tanto as pessoas como os animais, tenham acesso a água e maior dignidade.
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O homem, muitas vezes, é um ser complexo, carregando consigo suas inseguranças e anseios. Em certos momentos, ele busca refúgio em objetos simbólicos, como o charuto, como uma tentativa de projetar uma imagem de confiança e autoridade. O charuto, com sua aura de masculinidade, torna-se um aliado nessa busca por autoafirmação.
No entanto, por trás da fumaça espessa e da pose decidida, muitos homens enfrentam uma insegurança profunda. Eles se preocupam em não corresponder às expectativas sociais e, muitas vezes, sentem-se pressionados a serem os provedores, os fortes e os destemidos. Essa insegurança pode ser resultado de normas de gênero rígidas que moldaram suas vidas desde cedo.
É importante lembrar que a insegurança masculina não é um sinal de fraqueza, mas sim um reflexo das pressões que os homens enfrentam em uma sociedade que muitas vezes não valoriza a expressão de vulnerabilidade. Encorajar a comunicação aberta, a empatia e o apoio mútuo pode ajudar a desconstruir estereótipos de gênero prejudiciais e permitir que os homens se sintam mais à vontade para explorar suas emoções e suas verdadeiras identidades, além do charuto simbólico que muitas vezes usam para se esconder.
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O fotógrafo, aquele que se esconde habilmente atrás de sua câmera, é um artista da captura de momentos. Enquanto observa o mundo através da lente, ele se torna um espectador privilegiado de situações cotidianas, paisagens deslumbrantes e a expressão genuína das pessoas. No entanto, sua relação com a fotografia vai além do mero registro visual.
Para o fotógrafo, a câmera é mais do que uma ferramenta; ela é uma extensão de sua criatividade e sensibilidade. Ao focar na cena diante dele, ele se afasta do ruído do mundo e se concentra em encontrar a beleza escondida nos detalhes. Essa imersão profunda na arte da fotografia oferece a ele um senso de liberdade e conexão com sua própria alma.
Quando ele enquadra um momento, ele está, de certa forma, se enquadrando também. Ao pressionar o obturador, ele está capturando não apenas o que está à sua frente, mas também sua própria visão, perspectiva e emoção. Essa experiência de autenticidade é libertadora, permitindo-lhe expressar-se de maneira única e inigualável.
Cada clique da câmera é um ato de criação e autoexpressão. O fotógrafo encontra a liberdade de ser verdadeiramente ele mesmo ao se esconder atrás de sua câmera, pois é através dela que ele revela sua visão única do mundo. E, à medida que compartilha suas imagens com os outros, ele também compartilha um pedaço de sua alma, inspirando aqueles que admiram seu trabalho a explorar a beleza oculta em suas próprias vidas.
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Havia um garoto chamado Daniel, que tinha um dom estranho desde o dia em que nasceu. Enxergava o mundo de uma maneira única, uma visão distorcida e desfocada que o acompanhava desde o momento em que abriu os olhos pela primeira vez. Era como se ele visse o mundo através de uma lente embaçada, onde as formas e as cores se misturavam de maneira perturbadora.
Desde cedo, os pais de Daniel perceberam que havia algo diferente nele. Enquanto outras crianças viam o mundo com clareza e admiração, Daniel parecia viver em um constante pesadelo. Ele costumava dizer que via sombras se movendo nas paredes, rostos distorcidos olhando para ele nos momentos mais inoportunos e figuras assustadoras que o seguia, independentemente de onde ele fosse. Para ele, era como se estivesse cercado por assombrações o tempo todo.
A vida de Daniel era solitária e cheia de desafios. Ele não conseguia se conectar com os outros, já que sua visão distorcida tornava difícil entender o mundo ao seu redor. As pessoas costumavam zombar dele e chamá-lo de estranho. Mas Daniel era resiliente. Ele se apegou à ideia de que sua visão única poderia ser uma espécie de superpoder, algo que ninguém mais poderia compreender.
Conforme Daniel crescia, sua visão se tornava cada vez mais intensa e perturbadora. Ele começou a perder a noção do que era real e do que não era. Os limites entre a realidade e a fantasia se tornaram borrados, e ele não conseguia mais discernir se as assombrações que via eram reais ou fruto de sua imaginação distorcida.
Em seu aniversário de 18 anos, algo estranho aconteceu. Daniel estava em seu quarto, olhando para o espelho embaçado em sua parede. Ele viu uma figura pálida e distorcida olhando para ele através do espelho. Era uma visão ainda mais assustadora do que qualquer outra que ele já tinha experimentado. A figura estendeu a mão e tocou o espelho, como se quisesse sair.
Nesse momento, algo extraordinário aconteceu. O espelho começou a se quebrar em mil pedaços, e a figura distorcida saiu dele, emergindo no quarto de Daniel. Era uma réplica distorcida de si mesmo. Daniel se sentiu como se estivesse olhando para um espelho quebrado, uma versão sombria e deformada de si mesmo.
A réplica distorcida de Daniel sorriu de maneira maligna e disse: "Você não é o único que pode ver o mundo de maneira distorcida, meu amigo." Com isso, a figura se dissipou no ar, desaparecendo como se nunca tivesse existido.
Daniel ficou atordoado. Ele olhou para o espelho quebrado e para o quarto vazio à sua volta. A pergunta que ele nunca ousou fazer a si mesmo surgiu em sua mente: "Será que eu também sou uma aparição?"
Ele nunca mais foi visto depois daquele dia. Alguns dizem que ele desapareceu na busca de encontrar sua réplica distorcida, enquanto outros acreditam que ele se tornou uma assombração, preso entre o mundo real e o mundo distorcido que ele via. A verdade sobre o que aconteceu com Daniel permanece um mistério, e a pergunta sobre sua própria existência assombra aqueles que ouvem sua história.
Essa é apenas uma das viagens que me acompanha ao produzir uma foto. Praticamente passa um filme dentro de mim.
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udo começou com a história dos meus avós que fugiram da Segunda Guerra Mundial sob a opressão e ocupação nazista no continente europeu. Essa história retrata não apenas a tenacidade e a coragem deles, mas também a resiliência do espírito humano diante da adversidade mais terrível.
Durante a Segunda Guerra Mundial, os nazistas perpetraram atrocidades inimagináveis contra os judeus, incluindo a criação de campos de concentração e o uso de câmaras de gás para exterminar milhões de pessoas. Muitos dos seus parentes foram vítimas dessa tragédia. Essa foto simboliza e resgata todas as origens e crenças dos meus antepassados. Essa foto representa a minha linhagem, representa a história da batalha pela vida daqueles que de alguma forma permitiram que eu estivesse aqui pra contar essa história.
Essa foto é mais do que uma simples imagem; ela é um resgate visual e uma conexão viva com o passado. Cada ruga nos rostos dos meus avós, cada olhar profundo em seus olhos conta a história de sobrevivência e da determinação de superar as adversidades mais sombrias.
Essa imagem pode servir como um lembrete constante do preço que muitas pessoas pagaram durante aqueles anos terríveis e sombrios. Ela também é um testemunho do triunfo do espírito humano sobre a crueldade e a injustiça. Meus avós, ao escaparem do pesadelo nazista e construírem uma nova vida, são exemplos extraordinários de resiliência e esperança.
É importante preservar essa história, transmiti-la às gerações futuras e compartilhá-la com o mundo. Não apenas para honrar a memória daqueles que sofreram, mas também para lembrar que, mesmo nas circunstâncias mais sombrias, a humanidade é capaz de encontrar a luz e a força para resistir.
Essa foto é uma lembrança poderosa do passado e uma inspiração para o futuro. Ela me lembra da importância de lutar contra a intolerância, o ódio e a opressão, para que tragédias como a Segunda Guerra Mundial e o Holocausto nunca mais ocorram em nossa sociedade. É uma história que merece ser contada e lembrada para sempre.
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Uma foto de família para a Família!
Essa foto representa minha primeira fotografia de parto que por si só é um momento incrível, porém mais importante que isso representa o nascimento da minha sobrinha, filha da minha irmã, e ao fundo acompanhando tudo a minha família e sua nova família.
Seja bem vinda ao mundo pequena e já muito amada Maya.
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A celebração modesta
sai pro baile iniciar
cada Dama e Cavalheiro
vai procurando seu par
o Marcador vem puxando
e o povo vai se animando
pra começar a dançar.
por Mari Bigio
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Ser mãe é uma dádiva que traz alegria e desafios. Ter filhos é testemunhar o crescimento de pequenas sementes de amor que se transformam em seres humanos únicos, moldados pela orientação e cuidado dos pais. A jornada da parentalidade é repleta de momentos preciosos e lições valiosas, que fortalecem os laços familiares e enriquecem a vida de todos os envolvidos. É um compromisso de amor e dedicação que perdura para toda a vida.
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Irmão
É a ponte que atravessa
a estrada percorrida
e nos transporta de volta
lá pro começo da vida.
Irmão é a segurança
de que o tempo de criança
jamais será esquecido.
Basta um gesto, um olhar
pro coração recordar
de tudo que foi vivido.
Bráulio Bessa
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O homem e o cachorro
Um cachorro não se importa com o valor do seu salário, não liga pra sua roupa, não tira extrato bancário, não sabe o que é dinheiro, viagens pro estrangeiro, nem quer morar em mansão. Ele só quer seu carinho e, quem sabe, um cantinho dentro do seu coração.
Eu nunca vi um cachorro desmatando uma floresta, maltratando seu planeta e o pouco que lhe resta. Não polui rio nem mar, também nunca vai marchar pra começar uma guerra, por dinheiro, ambição, racismo, religião ou um pedaço de terra.
Sem diploma, sem estudo, é mestre, é professor da mais bela disciplina: a matéria do amor. E o homem, mesmo estudado, vive sendo reprovado e não aprende a lição, que é tão simples entender, basta a gente perceber, como é que vive um cão… Uma vida que é tão breve, por isso talvez a pressa, a urgência de amar, já que amar é o que interessa, se doar sem querer troco, ser feliz mesmo com pouco. E a humanidade sofrendo, mesmo assim não compreende, peleja, mas não aprende o que um cão nasce sabendo: que amor tem 4 letras e, por certo, 4 patas, não diferencia ouro ou um pedaço de lata, não fala, não sabe ler, mas diz tudo pra você com o poder de um olhar, tão puro e tão leal, tem o dom especial de sempre nos perdoar...
Eu nunca vou entender a tamanha pretensão de um homem que se diz mais sabido que um cão. Em nossa sociedade, infestada de vaidade e sentimentos banais, pro homem poder crescer precisaria viver igualzinho aos animais.
Bráulio Bessa
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A Porta
Esta imagem capta um momento de transformação e descoberta em uma escola para surdos no Senegal. O título, "A Porta", é mais do que apenas uma referência à entrada da sala de aula, é uma metáfora poderosa para o que a educação representa na vida deste jovem estudante. Na foto, vemos um rapaz que, até chegar à adolescência, não tinha conhecimento do seu próprio nome, uma triste realidade que muitos surdos enfrentam quando privados da linguagem e da comunicação adequadas. No entanto, com determinação e acesso à educação, ele começou a aprender a língua de sinais, permitindo-lhe não apenas se comunicar, mas também adquirir conhecimentos acadêmicos.
O jovem está diante de um quadro negro, onde resolve uma equação matemática. Este momento simboliza sua jornada de descoberta e superação de desafios. A sua frente, a porta da sala de aula está aberta, com a inscrição em francês "La Porte". Essa palavra reflete a ideia de que a educação é a porta de acesso a um mundo repleto de oportunidades e possibilidades.
Através da educação, ele não apenas adquire habilidades acadêmicas, mas também ganha autoconfiança e independência. Ele se torna capaz de se comunicar, expressar suas ideias e interagir com o mundo de uma maneira que antes lhe era negada. Esta imagem é um testemunho de como a educação pode abrir portas, não apenas para o conhecimento, mas também para uma vida mais rica e significativa.
A história por trás dessa foto nos lembra que a educação é uma ferramenta poderosa para a transformação pessoal e social. Ela quebra barreiras, supera obstáculos e oferece um caminho para um futuro mais brilhante. Esta imagem nos convida a celebrar não apenas o aprendizado, mas também a resiliência e a determinação que podem abrir portas para um mundo de possibilidades infinitas.
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O Palhaço Ficou Sem Graça
Nesta imagem, intitulada "O Palhaço Ficou Sem Graça", somos levados a um momento encantador e genuíno durante uma viagem ao Senegal, onde a arte e o afeto se entrelaçam de maneira inesperada e emocionante.
A história por trás da foto começa com um grupo de teatro brasileiro que decidiu levar experiências culturais para as comunidades que visitaram na África. A primeira impressão que as crianças tinham do grupo era através dos palhaços, que não apenas brincavam com elas, mas também distribuíam doces. A energia contagiante e o entusiasmo das crianças eram palpáveis, e os palhaços eram recebidos de braços abertos.
No entanto, o que torna esta imagem tão especial é o momento em que um dos palhaços se viu completamente cercado por essas crianças, que estavam ansiosas para compartilhar seu amor e carinho com ele. A cena é capturada no exato instante em que o palhaço estende as mãos com as palmas para cima, um semblante típico de quem está surpreso e sem saber como reagir diante de tanto amor e afeto que o envolve.
Essa imagem nos lembra uma lição valiosa: quando nos dispomos a fazer o bem, muitas vezes recebemos muito mais do que oferecemos. Os gestos de amor e carinho das crianças transcenderam qualquer expectativa inicial. É um lembrete poderoso de como a generosidade e a bondade podem criar conexões profundas entre pessoas de diferentes origens e culturas.
O palhaço, que inicialmente estava lá para trazer alegria e entretenimento, acabou sendo tocado de maneira profunda pelo amor sincero e espontâneo das crianças. Ele descobriu que o ato de dar amor e carinho pode ser uma experiência igualmente transformadora e gratificante.
Em última análise, "O Palhaço Ficou Sem Graça" é uma imagem que celebra o poder da humanidade em sua forma mais simples e pura - a capacidade de amar e compartilhar alegria, independentemente de barreiras culturais ou linguísticas. É um lembrete de que, quando abrimos nossos corações, podemos criar momentos mágicos que permanecem conosco para sempre.
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Quando Chega a Minha Vez?
Próximo ao Lago Rosa no Senegal, fiz essa foto num projeto socioeducacional que atende a muitos anos crianças em vulnerabilidade social. "Quando Chega a Minha Vez?" é como chamo essa fotografia, pois ela me leva ao âmago das preocupações e sonhos daquelas crianças.
O contexto é marcado por uma história de solidariedade, onde um ano antes, me conectei a esse projeto. Fui escolhido para ser leiloeiro em três eventos que arrecadaram quase 80 mil reais. Esses recursos contribuíram para fornecer acesso à água potável e para a construção de uma cozinha neste projeto que ajuda crianças carentes e suas famílias. Nessa cultura, a cozinha não é tão valorizada, visto que as mulheres preparam suas refeições no chão, fora de suas casas. A foto é tirada dentro dessa modesta cozinha construída com os recursos daqueles leilões, onde agora as crianças estão sendo servidas.
Na imagem, vemos a mão de uma senhora que gentilmente entrega um pão na mão de uma criança. Ao lado, outra mãozinha se estende aberta, aguardando ansiosamente a sua vez de receber aquele pão, que provavelmente representará sua única refeição do dia. O Senegal tem a triste realidade em que as crianças são as últimas a se alimentar, dependendo do que sobra, e se sobrar.
Essa fotografia, de forma comovente, retrata a dualidade da vida dessas crianças. Naquele espaço, elas têm acesso prioritário a um alimento que sacia sua fome imediata, mas a cena também ecoa uma realidade mais ampla. Fora daquele lugar de cuidado e generosidade, elas enfrentam a dura realidade da espera não apenas pelo alimento, mas, sobretudo, pela oportunidade de um futuro melhor.
"Quando Chega a Minha Vez?" é uma pergunta que ressoa a partir daquela mão estendida na foto. É uma reflexão sobre a esperança que nasce em meio à carência, a solidariedade que une corações e a urgência de criar um mundo onde cada criança possa não apenas satisfazer sua fome presente, mas também construir um futuro repleto de oportunidades e possibilidades.
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Futebol e o Deserto Colorido
Na fotografia " Futebol e o Deserto Colorido ", somos transportados para um cenário único no Senegal, onde a paixão pelo futebol e a vibrante cultura local se encontram no meio do deserto. O cenário desértico, que poderia ser caracterizado por tons pastéis e areia dourada, é surpreendentemente preenchido com uma explosão de cores. No centro da foto, um grupo de crianças senegalesas se diverte em uma partida de futebol improvisada. Suas roupas e sua energia são vívidos, irradiando alegria.
Enquanto as crianças brincam, uma mãe senegalesa passa por elas com um saco de roupas equilibrado habilmente em sua cabeça. Sua presença acrescenta um toque de realismo e humanidade à cena, lembrando-nos das responsabilidades diárias que coexistem com os momentos de lazer. O contraste entre a brincadeira das crianças e o trabalho da mãe cria uma narrativa rica que captura a essência da vida cotidiana nesse ambiente único.
A foto "Futebol e o Deserto Colorido" é uma celebração da vida e da alegria, mesmo em meio a circunstâncias desafiadoras. Ela nos convida a contemplar a capacidade da humanidade de encontrar diversão e paixão onde quer que estejamos, independentemente das condições. As cores vibrantes das roupas e a energia das crianças que jogam futebol ressoam como um hino à resiliência e à felicidade que podem ser encontradas em todos os cantos do mundo, mesmo nos lugares mais inesperados, como o deserto do Senegal. É uma imagem que nos lembra que a vida é rica em nuances e surpresas, e que a cor e a alegria podem ser encontradas mesmo nos lugares mais áridos.
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Trabalho e Cuidado
A imagem "Trabalho e Cuidado" captura um instante da vida de uma mãe senegalesa, revelando a incrível força e dedicação que permeiam sua jornada diária. Neste cenário rico em cultura e desafios, vemos a mãe equilibrando com maestria as demandas do trabalho e o instinto de proteção por sua criança.
A cena retratada é de profundo simbolismo. A mãe carrega sua criança nas costas, habilmente pendurada por panos tradicionais, enquanto se agacha para pegar uma bacia cheia de tomates. Ela está prestes a espremê-los com as mãos, como parte do processo de produção de um molho, uma tarefa comum nas atividades diárias da vida senegalesa.
No entanto, o que torna essa imagem verdadeiramente notável é o olhar atento e vigilante da mãe. Enquanto se concentra em seu trabalho árduo, ela nunca deixa de lado sua responsabilidade de zelar pela segurança e bem-estar de sua criança. Seus olhos varrem o entorno, como um instinto materno aguçado, verificando constantemente se tudo está bem, se não há perigo iminente. O Senegal, como muitos outros lugares, apresenta desafios significativos para as mulheres e crianças, e essa mãe personifica a resiliência e a determinação que muitas vezes são necessárias para prosperar em tais circunstâncias. Ela segue sua vida dentro de sua realidade, abraçando as responsabilidades do trabalho e do cuidado com a família, sem hesitar.
"Trabalho e Cuidado" é uma imagem que nos faz refletir sobre a extraordinária capacidade das mães em todo o mundo de equilibrar múltiplas facetas de suas vidas. Ela nos inspira a reconhecer e valorizar o esforço incansável de mães que, mesmo enfrentando adversidades, continuam a cuidar, proteger e nutrir seus filhos com amor incondicional. É uma homenagem às mulheres que, em suas vidas cotidianas, tecem os fios do cuidado e do trabalho com habilidade e coragem.
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O Muro
A imagem "O Muro" é uma poderosa reflexão sobre a divisão entre aqueles que têm o privilégio de ajudar e aqueles que necessitam desse auxílio, um convite para transcender essa barreira e fazer a diferença na vida do próximo. A foto destaca uma jovem senegalesa, na entrada da casa que acolhe meninas em situação de vulnerabilidade, olhando por sobre o muro. Na cena, vemos apenas seus olhos, que transmitem uma mistura de sentimentos: um leve sorriso, um brilho de esperança e um toque de timidez. Seu olhar, por cima do muro, parece convidar à reflexão, questionando de que lado estamos. É um olhar que nos desafia a tomar uma decisão, a passar para o lado onde a ajuda é necessária e significativa.
A casa que abriga meninas em situação de vulnerabilidade representa a esperança e o apoio oferecidos a essas jovens em busca de um futuro melhor. O muro, por sua vez, simboliza a divisão entre aqueles que têm recursos e oportunidades e aqueles que enfrentam dificuldades.
"O Muro" nos convida a questionar de que lado estamos, se estamos dispostos a fazer mais do que apenas olhar por cima do muro. Estar do lado de quem precisa de apoio, acolhimento e orientação é uma escolha que envolve ações concretas em prol do próximo. É um chamado para superar a indiferença e se envolver ativamente na construção de um mundo mais justo e compassivo. Essa imagem é um lembrete de que, independentemente de onde estejamos, cada um de nós tem o poder de fazer a diferença na vida dos outros. Ela nos inspira a agir, a estender a mão e a contribuir para a construção de um mundo onde o cuidado e o apoio ao próximo prevaleçam sobre as barreiras que nos separam. É um convite para que todos possamos estar do lado da solidariedade, da compaixão e da esperança.
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O Vilão do Teatro
A imagem "O Vilão do Teatro" nos transporta para um momento de intensas emoções e entretenimento em Mbour no Senegal. Ela captura a expressão genuína de surpresa e emoção em crianças que estão vivenciando uma experiência cultural única e inesquecível. Nessa foto, vemos um grupo de crianças sentadas em frente a uma apresentação teatral. Elas estão cara a cara com o vilão da história, um personagem que desencadeia uma mistura de euforia e medo. Quando o vilão decide fazer um movimento em direção a elas, as crianças das primeiras fileiras reagem de forma espontânea, jogando-se para trás. O susto no rosto dessas crianças é evidente, mas também é acompanhado por um brilho nos olhos, um sentimento de excitação que só o teatro pode proporcionar. É um momento em que a fronteira entre realidade e ficção se desfaz, e as crianças são transportadas para o mundo mágico da narrativa teatral.
"O Vilão do Teatro" é uma imagem que celebra o poder do teatro de provocar emoções intensas e cativantes. Ela nos lembra que a arte pode nos levar a lugares emocionantes e inesperados, nos desafiando a explorar nossas próprias emoções e reações. As crianças na foto nos ensinam que, mesmo diante do medo, a curiosidade e a coragem de se entregar à experiência podem tornar esses momentos memoráveis e enriquecedores. Essa imagem é uma celebração do poder da arte de entreter, emocionar e transformar, deixando uma marca indelével na memória das crianças.
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Tudo que Importa
Ana decidiu realizar um ensaio de família antes de sua última sessão de quimioterapia, marcando um momento de celebração da vida e da unidade que a família representa. Através dos desafios difíceis que enfrentaram juntos, a presença e o amor incondicional de sua família foram fundamentais para chegar até este ponto. A imagem "Tudo que Importa" é um retrato emocionante que captura a essência do amor, da união e do apoio familiar na jornada de Ana.
"Tudo que Importa" nos lembra da importância da família como um alicerce de amor e força durante os momentos difíceis da vida. É um testemunho da capacidade da família de nos sustentar e nos inspirar, e de como a união familiar é um refúgio seguro onde encontramos conforto e esperança. Esta fotografia é uma celebração do poder do amor familiar e da resiliência que ele proporciona. Ela nos ensina que, em meio às tempestades da vida, a presença daqueles que amamos é o que realmente importa, e é o que nos ajuda a superar os obstáculos e a encontrar beleza e significado mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras. É um lembrete de que, com a família ao nosso lado, somos capazes de enfrentar qualquer jornada e abraçar a vida com coragem e gratidão.
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Diante da majestosa Sagrada Família, sob a sombra de sua grandiosa silhueta, um casal se ergue como testemunha do amor humano que floresce sob a proteção do divino. A imagem captura o encontro de duas jornadas, duas almas que se unem em um caminho compartilhado, inspiradas pela própria sagrada história que se desenrola nas paredes daquela imponente obra de arte.
Assim como José e Maria encontraram um ao outro na graça divina, este casal encontra sua história entrelaçada em um cenário que transcende o tempo. Diante da Sagrada Família, eles se reconhecem como parceiros em uma jornada de fé, amor e compromisso.
O imponente templo erguido em honra à Sagrada Família representa a força da união, a proteção e a orientação divina que guiam aqueles que se unem em matrimônio. Assim como a Sagrada Família é um símbolo da sagrada união de Jesus, Maria e José, este casal diante dela é um testemunho da ligação que o amor humano pode criar, refletindo a divindade em sua união.
À sombra da Sagrada Família, eles encontram inspiração para construir sua própria história, para enfrentar os desafios e celebrar as alegrias. A presença deles ali é um lembrete de que o amor, quando vivido com fé e compromisso, é capaz de transformar a vida em uma obra de arte tão grandiosa quanto a própria basílica.
E assim, diante da Sagrada Família, o casal encontra significado em sua jornada, lembrando-se de que o amor é uma dádiva divina, um elo sagrado que une corações e almas. Eles são uma representação viva de como o amor pode ser uma expressão terrena da graça divina, uma bênção que ilumina o caminho de suas vidas, como uma luz sagrada que brilha eternamente.
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Nessa imagem de contornos etéreos, somos transportados para um cenário de tirar o fôlego, onde o amor é capturado em sua forma mais pura e indomável. A silhueta do casal, esculpida pela luz que irradia de trás, se destaca majestosamente nas vastas dunas, como uma obra-prima esculpida pelos ventos do destino.
A noiva, vestida de vermelho vibrante, é a personificação da paixão ardente que a une ao noivo. Seu vestido, agitado ferozmente pelo vento, se estende como um manto flamejante, simbolizando a intensidade do amor que compartilham. Cada dobra do tecido é como uma chama dançante, uma manifestação visual do fogo interior que os une.
Do noivo, surgem grãos de areia levados pelo vento, criando a ilusão de uma asa de anjo. Essa imagem poética evoca a ideia de que o amor deles é uma força da natureza, uma entidade que transcende os limites humanos e eleva suas almas a alturas divinas. A asa do anjo, formada pela areia, é um símbolo de proteção e guia, representando o desejo do noivo de ser o guardião e o companheiro de sua amada em todas as jornadas da vida.
O cenário das dunas, vasto e imponente, é uma metáfora perfeita para a jornada do casamento. Assim como as dunas são moldadas pela passagem do vento e do tempo, o amor do casal é forjado pela experiência, pela superação de desafios e pela promessa de uma união que é tão vasta quanto as próprias dunas do destino.
Essa imagem é um testemunho do amor em sua forma mais livre e selvagem, onde a paixão e a determinação desafiam todos os elementos. É um retrato da jornada do casal, onde o vento da vida pode soprar com força, mas o amor é a âncora que os mantém firmes, juntos, voando alto nas asas da paixão.
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Nessa imagem de profunda espiritualidade e serenidade, encontramos um casal cujo amor é uma expressão de fé e conexão espiritual. Eles estão encostados em uma cruz imponente, mãos unidas como se estivessem fazendo uma prece conjunta, enquanto o nascer do sol pinta o horizonte com tons dourados de esperança.
A cruz, um símbolo poderoso de redenção e renovação, é o ponto central desta cena. Ela representa a jornada espiritual compartilhada pelo casal, onde o amor deles é uma extensão de sua fé e devoção. Estar juntos diante dessa cruz é uma manifestação da crença de que o amor é uma dádiva divina, um presente que os une em um propósito maior.
Mãos unidas em prece demonstram a humildade e a gratidão que eles sentem por terem encontrado um ao outro. É como se estivessem agradecendo ao universo por terem sido abençoados com um amor tão profundo e significativo. A prece conjunta também simboliza a força que encontram na espiritualidade para enfrentar os desafios da vida juntos.
Ao fundo, o nascer do sol é um lembrete de que a esperança se renova a cada amanhecer. Assim como o sol surge no horizonte, trazendo luz e calor, o amor desse casal é uma fonte constante de luz em suas vidas. Cada novo dia é uma oportunidade de crescer, aprender e fortalecer ainda mais o laço que os une.
Essa imagem é uma celebração da fé, do amor e da promessa de um novo começo. Diante da cruz e sob o nascer do sol, o casal encontra significado e inspiração para sua jornada juntos. Eles entendem que o amor é uma benção divina que os guiará em todas as estações da vida, e estão dispostos a enfrentar o futuro com esperança, gratidão e a certeza de que, com Deus como testemunha, seu amor é eterno.
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Nesta imagem que captura um momento sagrado e emotivo, encontramos um casal de noivos no altar da igreja, prestes a unir suas vidas em matrimônio. É um instante repleto de promessas e esperanças, onde a fé e o amor são celebrados.
No entanto, o que torna esta imagem ainda mais especial é a presença da irmã da noiva, cujas costas carregam tatuagens que contam histórias profundas.
A tatuagem inferior, uma representação de uma santa, carrega a promessa e a gratidão. Ela foi feita como um ato de fé quando a noiva enfrentou momentos de enfermidade. A irmã, movida pelo amor e pela devoção, fez uma prece fervorosa pela cura de sua amada irmã. A tatuagem é a materialização desse juramento, um testemunho visível da fé que move montanhas e do amor incondicional que existe entre irmãs.
Já a tatuagem superior, retratando uma borboleta em pleno voo, é uma representação da transformação e da liberdade. Ela simboliza a jornada de superação e crescimento que a noiva enfrentou em sua vida. Como uma borboleta que emerge de seu casulo, ela encontrou sua força interior e a capacidade de voar além de qualquer adversidade. É um lembrete constante de que, com determinação e amor, é possível transcender desafios e se tornar algo ainda mais belo.
A presença da irmã da noiva, com suas tatuagens significativas, acrescenta profundidade e emoção a este momento de casamento. É um testemunho do apoio inabalável da família e da importância de compartilhar a jornada da vida com aqueles que nos amam e nos sustentam em momentos de alegria e desafio.
Enquanto o casal troca seus votos diante do altar, a irmã da noiva, com suas tatuagens significativas, é um lembrete de que o amor, a fé e a família são os alicerces que sustentam um casamento duradouro. E, assim, essa imagem captura não apenas um casamento, mas também a história de uma família unida pelo amor e pela crença no poder da transformação e da cura.
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Nesta imagem mágica capturada nas dunas, somos transportados para um cenário onde o amor é uma força que transcende não apenas o tempo e o espaço, mas também os elementos da natureza. Uma luz radiante irradia por trás, destacando os grãos de areia em movimento, criando uma sensação de movimento e efemeridade.
Os noivos, envoltos nessa luz e cercados pela dança da areia, irradiam felicidade. O noivo, deitado de costas sobre a suave duna, sustenta a noiva com suas mãos e pés, como se a fizesse flutuar acima da areia. É um gesto de proteção e amor, como se estivesse oferecendo a ela refúgio contra a tempestade de areia rasteira que se aproxima.
A imagem é uma metáfora poderosa do casamento e do amor em si. As dunas representam a jornada da vida, com seus altos e baixos, desafios e aventuras. A tempestade de areia rasteira simboliza as dificuldades que todos enfrentamos ao longo do caminho. No entanto, o amor e a união do casal são como uma luz radiante que os protege e os eleva acima das adversidades.
A noiva, sendo sustentada pelo noivo, representa a confiança e a parceria fundamentais em um casamento. Ela confia nele para guiá-la e protegê-la, assim como ele confia nela para ser seu apoio emocional. Juntos, eles são uma equipe que enfrenta as tempestades da vida de mãos dadas.
A luz que banha essa cena é uma metáfora do amor que ilumina as trevas. Mesmo nas situações mais desafiadoras, o amor é uma força que nos ergue, nos protege e nos faz flutuar acima das adversidades.
Esta imagem é um testemunho do poder do amor e da parceria, da capacidade de enfrentar as tempestades da vida juntos e emergir mais fortes do que nunca. É uma celebração da alegria que encontramos no amor e da proteção mútua que nos dá coragem para enfrentar qualquer desafio que a vida nos reserve.
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Nesta imagem, somos testemunhas de um momento de profundo significado e espiritualidade, onde duas almas estão prestes a unir-se em um compromisso eterno. A foto, capturada de baixo para cima, coloca em primeiro plano as mãos do casal, onde o noivo delicadamente desliza uma aliança no dedo da noiva.
As mãos, unidas neste gesto sagrado, são como as âncoras que seguram seus corações e selam uma promessa de amor e fidelidade. O brilho das alianças simboliza a eternidade desse compromisso, enquanto a textura das mãos revela a história que cada uma carrega, um testemunho dos caminhos que os trouxeram até aquele momento.
No teto da igreja, anjos flutuam como testemunhas celestiais deste ato de amor. Suas formas etéreas e suas asas imponentes são como mensageiros do divino, abençoando essa união e protegendo-a. Os anjos são os guardiões silenciosos deste santuário, onde o amor e a espiritualidade se entrelaçam de maneira inigualável.
O gesto do noivo ao colocar a aliança na mão da noiva é um símbolo de compromisso, respeito e amor. É a promessa de estar presente em todos os momentos da vida, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença. É a expressão de um amor que transcende o tempo e as circunstâncias, uma união que é abençoada por aqueles que olham do alto.
Esta imagem é um testemunho da beleza da união humana e divina que ocorre em um casamento. É um lembrete de que o amor é um presente sagrado que nos conecta não apenas uns aos outros, mas também a algo maior do que nós mesmos. À medida que o noivo coloca a aliança na mão da noiva, eles se tornam parte de uma história mais ampla, onde o amor é a força que une todas as coisas.
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Nesta imagem mágica, os noivos se encontram dentro da silhueta de uma janela de igreja, em um cenário que parece transcender o terreno e tocar o divino. O reflexo da cena revela um céu repleto de nuvens, como se o universo inteiro estivesse testemunhando esse momento único.
A janela da igreja, um símbolo de conexão espiritual e sacralidade, emoldura o casal de maneira sublime. Ela representa não apenas a união entre os noivos, mas também a conexão entre o humano e o divino. É como se a igreja, com sua arquitetura sagrada, abençoasse esse amor e o tornasse eterno.
O céu cheio de nuvens no reflexo é como um portal para o infinito, sugerindo que o amor entre os noivos é uma jornada que se estende para além dos horizontes terrestres. As nuvens, com sua natureza efêmera, simbolizam a passagem do tempo e a fluidez da vida, mas também a constância do amor que permanece.
Esta imagem nos convida a contemplar a beleza da união entre o amor humano e a espiritualidade, onde os noivos estão imersos na luz divina que irradia da igreja. É uma lembrança de que o casamento não é apenas um compromisso entre duas pessoas, mas também uma promessa feita diante de algo maior e mais amplo.
A janela da igreja é como uma testemunha silenciosa deste compromisso, e as nuvens no reflexo representam a expansão infinita do amor que abraça todas as possibilidades. É um lembrete de que, independentemente dos desafios que a vida possa trazer, o amor verdadeiro é uma conexão que transcende o tempo e o espaço, unindo os corações de maneira eterna e celestial.
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A ansiedade sempre foi uma sombra constante na minha vida. Como um parceiro silencioso, ela me acompanhou desde a infância, moldando meus pensamentos e ações de maneiras que eu só viria a entender mais tarde. Uma das maneiras mais impactantes pelas quais a ansiedade se manifestou foi na minha relação com a autoaceitação.
Cresci me comparando com os outros, sempre buscando atender aos padrões inatingíveis que a sociedade estabeleceu para mim. A perfeição era o objetivo, e qualquer desvio disso era motivo para a autocrítica implacável. Eu frequentemente me sentia inadequado, como se nunca fosse bom o suficiente, não importa o quanto eu tentasse.
Uma das manifestações mais visíveis dessa luta interna era minha dificuldade em fazer autorretratos. A ideia de me ver através da lente de uma câmera era quase insuportável. Todas as imperfeições que eu via em mim mesmo eram ampliadas quando olhava para uma foto. Cada foto era um espelho cruel da minha própria insegurança.
Aos poucos, comecei a fazer autorretratos. No início, eles eram hesitantes, mostrando um eu que eu não reconhecia. Mas, com o tempo, percebi que cada foto era um registro de uma jornada de autodescoberta e aceitação. A ansiedade ainda está presente, mas não mais como uma força dominante.
A autoaceitação é um processo contínuo, mas agora eu entendo que a perfeição é uma ilusão. Minhas fotos não são mais uma fonte de ansiedade, mas uma celebração da minha jornada, com todas as suas falhas e imperfeições. Cada autorretrato é um lembrete de que sou humano, e isso é o que me torna único e belo.
Hoje, eu me vejo através de uma lente diferente - uma lente de amor-próprio e compaixão. E, finalmente, começo a aceitar e celebrar quem eu sou.
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Blusa de borboletas para simular um clima de liberdade que havia sido perdido.
Uma criança, um bebê recém nascido, uma mãe fotógrafa, e uma pandemia.
Sorriso amarelo para ver aquele mundo que estava sem cor.
Mundo estranho que se tornou 4 paredes e janelas de um apartamento.
Fragmentos de uma fase ruim, que passou, mas deixou marcas.
Pandemia 2021
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Fotografia feita 8 dias antes do falecimento do meu pai.
Essa criança é minha filha caçula, que estava em seu quarto cantando comigo a músíca da lanterninha. É uma canção que fala sobre ter coragem e enfrentar seus medos ; sobre uma luz , uma força que existe dentro da gente. e que precisamos encontrar nos momentos de solidão e medo. Essa foto reflete o momento difícil pelo qual estava eu estava passando.
Cantei algumas vezes essa música no hospital para meu pai acamado antes de seu falecimento.
'Tava sozinho no quarto escuro
'Tava com medo, não tinha ninguém
Chamei papai, chamei mamãe
Chorei
Fechei o meu olho, olhei pra dentro
Tudo escuro também
Procurei lá no fundo
E no fundo encontrei
Uma luz só minha, uma luz só minha
Pequena e brilhante
Que quando olhada ficava gigante
Uma luz só minha, uma luz só minha
Pequena e brilhante
Que quando olhada ficava gigante
Meu medo foi embora
Saí do meu quarto
Fui para a rua na noite escura
Chamei meu amigo
Chamei minha amiga, gritei
Cada um com a sua lanterna
Aponte agora pra algum lugar
E esse escuro vai se iluminar
Uma lanterninha, uma lanterninha
Pequena e brilhante
Que quando juntada ficava gigante
Uma lanterninha, uma lanterninha
Pequena e brilhante
Que quando juntada ficava gigante....
Lanterninha - Grupo Tiquequê
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Minutos antes dos noivos entrarem para se casar, um rapaz carregando sua casa na mochila que passava em frente à igreja, se dirigiu à noiva e seu pai desejando-lhes felicidade.
E em seguida fez um pedido:
“Posso assistir à cerimônia?”
E assim, assistiu TODO o casamento, aguardou atento à saída dos noivos e com um largo sorriso no rosto apertou forte a mão do noivo e declarou inesperadamente os votos mais lindos que ouvi naquele dia!
Lembro bem do semblante emocionado do noivo e não tinha como ser diferente.
De uma sensibilidade absurda.
As vezes aquilo que a gente precisar ouvir vem de onde a gente menos espera!
Grato por presenciar um momento raro desse e desejo tudo de melhor ao amigo que não sei o nome.
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Era uma vez um homem chamado Daniel que vivia em uma grande cidade. Ele era conhecido por sua frieza e indiferença em relação às pessoas ao seu redor. Seu rosto sempre ostentava um olhar sério, e seus olhos pareciam vazios, completamente desprovidos de qualquer traço de felicidade. Daniel havia passado por muitas dificuldades na vida, perdendo sua fé na humanidade e desistindo da ideia de encontrar a felicidade.
Daniel trabalhava em um escritório de advocacia, onde passava a maior parte de seu tempo lidando com questões legais complexas e pessoas que frequentemente tentavam enganá-lo. Sua carreira o endurecera ainda mais, transformando-o em alguém desconfiado e desiludido.
Um dia, enquanto estava em uma cafeteria local, Daniel cruzou o olhar com uma mulher chamada Emily. Ela estava sentada em uma mesa próxima, folheando um livro e sorvendo seu café com um sorriso sereno nos lábios. Seus olhos irradiavam uma alegria genuína e uma bondade que Daniel não via há muito tempo.
Intrigado pela presença dela, Daniel decidiu se aproximar. Ele puxou uma cadeira vazia e começou a conversar com Emily. Ela era uma artista talentosa, apaixonada pela vida e pelas pequenas coisas que a tornavam especial. Ela contou histórias sobre suas viagens pelo mundo, sua paixão por pintura e música, e como encontrava beleza nas situações mais simples.
À medida que os dias passavam, Daniel e Emily começaram a passar mais tempo juntos. Ela o apresentou ao mundo da arte, mostrando-lhe a beleza nas cores, nas melodias e nas palavras. Emily não julgava Daniel por seu passado ou por sua frieza, em vez disso, ela via a dor que ele carregava e tentava ajudá-lo a superá-la.
À medida que o relacionamento deles florescia, algo notável aconteceu. Os olhos de Daniel começaram a se iluminar com a mesma felicidade que ele há muito havia perdido. Ele redescobriu a alegria na simplicidade da vida e na conexão com outra pessoa. Emily tinha tocado seu coração de uma maneira que ninguém mais conseguira, e ele percebeu que finalmente encontrara a felicidade que tanto buscara.
Daniel passou a abraçar a vida de uma maneira totalmente nova. Ele começou a apreciar a arte, a música e as pessoas ao seu redor. Seu coração, que antes estava enrijecido, agora estava cheio de amor e gratidão. Emily o ensinou que a felicidade estava em sua capacidade de amar e ser amado, e ele jamais a deixaria escapar novamente.
Juntos, Daniel e Emily viveram uma história de amor que os transformou. Eles aprenderam que, mesmo nos momentos mais sombrios, a luz da felicidade pode brilhar novamente quando encontramos alguém que toca profundamente nossos corações. E assim, Daniel deixou para trás seu passado sombrio e abraçou um futuro repleto de alegria e amor.
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No quarto de vestir, momentos antes do grande "sim" que mudaria suas vidas para sempre, Sarah, a filha, estava sentada diante do espelho, sua expressão tímida e os olhos fixos em sua própria imagem refletida. Ela era uma jovem delicada, de beleza singela, com um vestido de noiva simples, mas elegante. Suas mãos tremiam ligeiramente enquanto segurava o buquê de flores brancas que sua mãe havia escolhido para ela.
Ao seu lado, Elizabeth, sua mãe, estava imersa em um turbilhão de emoções. Seu olhar era dramático e cheio de lágrimas contidas, refletindo a tensão e a ansiedade que a envolviam. Elizabeth era uma mulher intensa, cuja vida tinha sido marcada por altos e baixos, e este casamento representava um momento de mudança irreversível em suas vidas.
Sarah estava ciente da tristeza que emanava da mãe, mas sua timidez impedia que expressasse seus sentimentos. Ela havia visto sua mãe lutar, chorar e sorrir ao longo dos anos, mas nunca havia sido capaz de decifrar completamente os mistérios de seu coração. A mãe sempre parecia envolta em um drama pessoal que a filha não conseguia compreender totalmente.
Enquanto Sarah estava imersa em seus pensamentos, Elizabeth finalmente quebrou o silêncio com uma voz trêmula. "Minha querida", disse ela, aproximando-se de sua filha e tocando suavemente seu rosto, "este é um momento especial, um momento que mudará nossas vidas para sempre. Eu só quero que você saiba o quanto eu te amo."
Os olhos de Sarah encontraram os de sua mãe, e naquele olhar dramático de Elizabeth, ela viu uma mistura de alegria, tristeza e amor incondicional. As lágrimas que haviam sido contidas por tanto tempo finalmente escorreram pelo rosto de Elizabeth.
Sarah, superando sua timidez, abraçou sua mãe com ternura. "Eu também te amo, mãe. E este é o nosso dia, um dia de felicidade e renovação."
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Buscar um rumo na vida é como navegar por um vasto oceano de possibilidades, onde os ventos da incerteza sopram e as ondas da indecisão podem nos balançar. É uma jornada que todos nós empreendemos em algum momento, um processo de autodescoberta e crescimento pessoal que pode ser desafiador, mas também incrivelmente recompensador.
Encontrar um rumo na vida começa com a busca interior, com perguntas profundas sobre quem somos e o que desejamos alcançar. É um momento de reflexão, onde mergulhamos em nossas paixões, valores e habilidades para entender o que realmente nos move e nos faz sentir vivos.
Às vezes, essa busca pode parecer como explorar um território desconhecido, cheio de trilhas sinuosas e encruzilhadas. Mas é importante lembrar que não existe um caminho único ou uma resposta definitiva. Cada um de nós tem uma jornada única e singular.
É durante esse processo que aprendemos a tomar decisões importantes, traçar metas, superar obstáculos e aprender com nossos erros. Às vezes, o caminho pode parecer árduo, e podemos nos sentir perdidos, mas é nesses momentos de desafio que crescemos e amadurecemos.
Encontrar um rumo na vida também envolve estabelecer metas claras e criar um plano de ação para alcançá-las. É sobre definir prioridades, desenvolver habilidades e buscar oportunidades que nos levem na direção que desejamos seguir.
Além disso, buscar um rumo na vida requer resiliência, paciência e autoconfiança. É preciso acreditar em si mesmo, mesmo quando os obstáculos parecem intransponíveis, e manter o foco em nossos objetivos, mesmo quando a jornada se torna desafiadora.
E, à medida que avançamos em nossa busca por um rumo na vida, é importante lembrar que essa jornada não é estática. Às vezes, nossos objetivos e prioridades mudam, e isso é perfeitamente normal. O importante é continuar a se adaptar e evoluir à medida que crescemos e aprendemos mais sobre nós mesmos e sobre o mundo ao nosso redor.
Encontrar um rumo na vida é uma jornada contínua, cheia de altos e baixos, mas é uma jornada que nos permite explorar nosso potencial, perseguir nossos sonhos e criar uma vida que seja verdadeiramente significativa para nós. É uma busca que nos leva a descobrir quem somos e a construir o nosso próprio caminho em direção a um futuro cheio de realizações e propósito.
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Nas mãos enrugadas do avô, reside uma história de amor que transcende o tempo. Segurando duas alianças, ele une passado e presente, a promessa eterna de um amor que persiste, mesmo na ausência física. Uma aliança é a dele, uma vida vivida, uma jornada percorrida. A outra é da avó da noiva, uma lembrança preciosa que ela levou consigo para a eternidade. Nesta imagem, as mãos entrelaçadas falam de legados de amor, de casamentos que resistem à passagem do tempo e de laços que nunca se desfazem. É a história de uma família que carrega a herança do afeto e do compromisso. Esta é uma celebração de vidas compartilhadas e promessas mantidas, onde as palavras são substituídas pelo toque e a ternura fala mais alto do que qualquer discurso. Um tributo àqueles que nos ensinaram o verdadeiro significado do amor, mesmo quando suas vozes se silenciam. Uma foto que captura a força da memória e a beleza da continuidade, onde o passado abraça o presente em um momento eterno de amor e gratidão.