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Em 2014 , viajamos pra Polônia e procuramos notícias da família. Meu avô tinha sido feito prisioneiro dos russos na segunda guerra, deixou sua terra Natal em 1940 e nunca mais voltou, morrendo em 1970.
Quando chegamos à pequena cidade de Rudka, meu pai falando um polonês rústico começou a procurar notícias da família até que encontramos os nossos parentes, 74 anos depois!
A prova disso era um livro do historiador da cidade que continha o nome de meu avô e seu irmão , com um ponto de interrogação para ambos nomes porque não sabiam do paradeiro dos irmãos.
Nós levamos a resposta de 74 anos de história e esta foto foi quando meu pai e meu tio sentaram pra contar a árvore genealógica da família.
Foi um divisor de águas na historia da minha família e nesse dia descobri porque me tornei uma fotógrafa documental de famílias.
Era preciso contar minha própria história e uma coisa me levou a outra.

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A moça com turbante na cabeça assistindo a cerimônia é a Denia. Ela sofre de câncer e agora tem metástase. Numa das crises que ela vivenciou no hospital, seus amigos foram ajudar, revezando os horários de cuidados, e foi assim que numa troca de turnos, Paola conheceu Juan e os dois se apaixonaram.
O casamento que Denia estava assistindo aconteceu graças a sua história. E esse foi um dia feliz, onde todos estavam emocionados e gratos por este encontro inusitado.

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Essa é uma das minhas fotos favoritas que fiz do meu pai. Em 2014 descobrimos a nossa família na Polônia, 74 anos depois de meu avô ter deixado sua terra Natal.
Retomamos contato com a família e descobrimos que nessa cidade muitas pessoas tinham o nosso sobrenome. Meu tio, para contar a história dos nosso antepassados nos levou ao cemitério e foi impressionante ver tantas tumbas com meu sobrenome, e que ainda por cima eram da minha própria família. Os poloneses são muito católicos, valorizam muito os antepassados e a família. Mesmo depois de tantos anos, fomos recebidos com todo carinho e atenção.
Fiquei impressionada fotografando tudo, as tumbas, o nome Iwanczuk em muitos túmulos. Quando meu pai passou fiz esta foto que pra mim representa a continuidade de toda uma história.

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Quando fiz uma reunião por telefone antes do casamento com a Chahuana (noiva), ela comentou comigo que havia perdido o pai e que entraria com um relicário com sua foto. No dia do casamento em uma conversa com a mãe da Noiva, fiquei sabendo o quanto ela o amava e que ele sempre foi o amor da sua vida. Durante a cerimônia tive a oportunidade de unir a mãe e o pai da noiva novamente, nesta bela imagem.

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A Luise é muito apegada aos avós e os tem como modelo relacionamento por terem 64 anos de casados. Por motivos de força maior eles não puderam ir em sua festa. A noiva decidiu então sair no meio da recepção e ir de encontro a seus avós. Foi um momento muito especial e emocionante. Essa foto já dentro do carro pra ir embora, não foi programada. A Lu disse que eles sempre ficam dando "tchau" até o carro se perder de vista, e no meio de várias fotos bonitas enviadas para o casal, foi essa que ela resolveu postar no dia seguinte.

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"Choro que lava a alma
Alma que se lava com o choro que vem.
Na vida e no seu vai e vem são poucas as coisas que ficam.
Só amor que chega para ficar
Sem hora de partir faz morada aqui
Quero chorar por não te ver no amanhecer de uma noite sem você
Sabendo que retornará no fim da tarde que está para chegar
Com uma vida inteira para o seu lado estar..."

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São tantas histórias nessa fotografia. Mundos paralelos entre os universos separados pelo tempo - o dos adultos e o das crianças -.
Essa imagem mostra que uma cerimônia de casamento vai muito além do que acontece no altar.

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Em Diamantina-MG é tradição as turmas se encontrarem nos becos para tocarem um samba nos finais de semana. Durante nosso ensaio passamos por esse beco e sentimos uma energia fora do normal. Todos aplaudiram e parabenizaram o casal e ali ficamos um tempinho aproveitando o som.

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O dia é de domingo
Vovó de madrugada acordou,
Bota o café no fogo.
O sol ainda nem raiou
As crianças chegam no terreiro
É sinal que o sertão despertou

Vovô na calçada pulou
Para o feijão debulhar
A netarada no terreiro
Escuta suas histórias contar,
Com o feijão na mão
Para o amor semear.

Autor: Benício Mackson Duarte Araújo.

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Essa foto retrata um momento muito difícil, mas ao mesmo tempo muito emocionante. Na cena, estão a noiva e o seu avô, que entraria com as alianças. Contudo, cerca de 30 minutos antes, o avô teve uma crise de Alzheimer. Como consequência disso, ele não reconheceu a própria neta. Estavam todos muito emocionados. A noiva acariciou o rosto do ancião, apertando firmemente a sua mão, tentando acalmá-lo. O poema abaixo, de autor desconhecido, retrata com extrema coerência e sensibilidade esse momento.

“Não me peça para lembrar,
Não tente me fazer entender,
Deixe-me descansar
e saber que você está comigo.
Beije minha face e segure minha mão,
Estou confuso além da minha compreensão.
Estou triste e doente e perdido…
Tudo que sei é que preciso
que você esteja comigo a todo custo!
Não perca a paciência comigo,
Não xingue nem maldiga meu pranto.
Não posso evitar o jeito como estou agindo,
Não dá para mudar, ainda que eu tente…
Basta lembrar que eu preciso de você,
Que o melhor de mim já se foi…
Por favor, não deixe de ficar ao meu lado!
Dê-me seu amor,
até que minha vida se acabe.”

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Carol, a noiva, é de Minas Gerais, mas casou na Bahia. Ela havia dito que cada uma de suas madrinhas (e também melhores amigas) viriam de um estado diferente do País, e o quanto todas elas eram importantes em sua vida. Por isso mesmo, a presença de cada uma seria indispensável em seu casamento. Quando todas ficaram prontas, foram ao quarto da noiva para ajudá-la a se vestir. Enquanto a auxiliavam, começaram a falar das aventuras de quando eram colegas de faculdade, das brincadeiras de adolescentes e das histórias memoráveis que viveram juntas. Aí já viu, né? A emoção tomou conta do ambiente e enriqueceu este momento fotografado.

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O balanço da vida.

Quem nunca brincou de balanço? Qual filho não pediu para brincar em um balanço? Quem já caiu de um balanço? Quem já foi feliz em um balanço?

Se tem uma coisa que remete a alguma história de vida das pessoas são os balanços. Eita gostinho de infância bom esse!

Mas a verdade mesmo é que nossa vida é um constante balanço: indo e vindo. Em instantes voando sem sair do lugar, caindo, se ralando feio... Já choramos, já nos divertimos e já sorrimos muito.

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Os meninos podem tomar conta da casa, as meninas podem salvar o mundo. A pureza está no coração das crianças, pois não habita nele nossos pré-conceitos e maldades.

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Junto com nossa caçula, ganhamos não apenas um presente como todos os pais, mas uma oportunidade de uma virada absoluta de 180 graus em nossas vidas.
Depois 7 anos de muito trabalho duro em Manaus, eu já vinha de uma cidade no interior do Amazonas para a Capital.
Tive boas jornadas para me estabilizar e crescer, conheci a mulher de minha vida, casamos, nasceu nossa primeira filha,
E um ano e pouco depois recebemos outra semente de nosso amor, Benjamim. Ahhh esse moleque não é só lindo, amoroso e cheio de vida.
Nosso caçula nos proporcionou mudar de cidade, de estado... literalmente deixar tudo em prol de uma causa maior. Ele nos deu o privilégio de exceder a missão e responsabilidade imediata dos pais.

Não pensamos duas vezes, quando descobrimos que havia opção para seu caso oftalmológico.
Como se fala na minha terra, mudamos de mala e cuia....

Para resumir a história, foram dias de saudades, dias de angústia, horas de fé ao nosso Senhor. Botamos fé em toda a Equipe da UNICAMP que cuidou de nosso pequeno.
Esse foi primeiro passeio em contato com natureza que Benjamim fez. Após a troca das lentes de 22 graus para 15.

E a terceira vitória de nosso caçula.

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A família, primeira célula de organização social, vem evoluindo gradativamente, desde os tempos mais remotos até a atualidade. Estes são os homens da minha família, meu pai, irmão e sobrinhos a qual faço parte e tenho muito orgulho! Deus criou a família para ser unida, protegendo e fortalecendo cada membro.

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Cumplicidade, força e apoio. A imagem representa bem o apoio espiritual e emocional que o noivo deu para a jovem moça enquanto namoravam, apesar de morarem em cidades distantes. Durante o namoro, a noiva já superou muitos obstáculos, e com a nova fase (bem ilustrada pela aliança) será possível vencer obstáculos ainda maiores, agora caminhando em direção ao seu amado.

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Este retrato representa a essência de dona Lélia de Jesus e a grandiosidade de sua fé em Deus e Nossa Senhora. Com 75 anos de muita história para contar, essa mulher guerreira já passou por muita coisa nessa vida: perdeu sua mãe muito cedo e por isso teve que trabalhar duro desde menina na casa de outras famílias, para ajudar a criar seus 7 irmãos. Experimentou o Amor de Deus bem nova e desde então, criou um novo sentido para seu sofrimento. Há 33 anos serve a legião de Maria, com o propósito de ajudar ao próximo, espalhando a palavra e o amor de Deus por onde passa. Sempre com seu terço nas mãos, lenço em seus cabelos e joelhos no chão, é deste modo que trava suas batalhas, como uma verdadeira guerreira, transformando sua oração em propósito para superação.

Olhando para essa simples mulher podemos imaginar sua força, garra, coragem e fé.

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Acredito fielmente no legado do meu trabalho "Fazer a a diferença na vida das pessoas com a minha fotografia".
Esse retrato perpetua quem foi esse jovem rapaz chamado Anderson. Trabalhador, casado, pai de duas filhas e filho amado.

Tive a honra de conhece-lo e fotografá-lo enquanto trabalhava na realização de nosso grande sonho, a construção de nossa casa. Como o que a vida tem de bela, ela tem de frágil, meses depois em uma outra construção esse jovem rapaz contraiu leptospirose e veio a falecer. Depois disto, esta foto que foi feita de maneira inteiramente despretensiosa, foi entregue em forma de presente, para demonstrar as filhas de Anderson quando as mesmas tiverem entendimento, o quão trabalhador ele era, o quanto ele lutava dia após dia para levar o pão a mesa de sua família.

Essa foto não vai trazer esse pai de volta, mas com certeza vai encher os corações de suas filhas de orgulho quando a saudade apertar.

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De todas as fotos deste casamento acredito que uma das mais importantes e marcantes seja essa. Certamente dentro do sonho do Mário e da Karen, um apagão repentino na igreja por conta de uma tempestade não fazia parte, mas foi o que aconteceu. Como eu estava na galeria, desci correndo e fui gritando de banco em banco para que ligassem a lanterna do celular e virassem para o casal. Ao chegar no altar a emoção foi tanta que mal consigo pedir ao casal (visivelmente abatido), virar e contemplar a cena. Neste momento a frustração se transformou em um lindo e surpreso sorriso pois o que até então era uma tragédia, transformou-se num momento inesquecível da cerimônia, pois cada um dos presentes foi literalmente luz na vida daquela família que estava iniciando. Ao cruzar a porta da igreja o casal me abraçou fortemente agradecendo pelo gesto e eu agradeci a Deus pela oportunidade de fazer a diferença neste dia não apenas com a fotografia!

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“Rafael, você vai precisar usar esta venda e ficar aqui no canto a pedidos da Thais. Não nos pergunte nada, apenas fique aqui e voltaremos para te buscar.”
Foi esta a frase que a assessora disse ao noivo no momento que seria a sua entrada. Mesmo sem entender ele obedeceu e aguardou. Certamente passou um milhão de coisas na cabeça dele, menos que Thais pensou neste gesto para mostrar que o amava tanto que queria ser ela a esperá-lo no altar dando o lugar de entrada triunfal ao seu amado.

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Certamente o noivo já protagonizou várias das cenas que estão fortemente estampadas nas janelas do posto de bombeiros de Santos, mas o dia de seu casamento lhe reservava sensações incríveis. Na tarde de 30 de junho lhe foi dada uma missão que começaria num fim de tarde e duraria toda a vida: amar e proteger aquela a quem iria esposar em poucos minutos após a captura desta fotografia. O sorriso do noivo compôs mais um momento que juntamente as demais cenas ilustravam sua vida, seu destino e seu legado.

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Juliana e Kenzo se conheceram na Faculdade de Design. Depois que começaram a namorar, perceberam que faltava uma linha no delo anelar de Kenzo e sobrava uma no dedo de Juliana. De mão dadas eles se completavam.

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Ali estava ela, sentada ao lado de uma das portas do Mercado Municipal. Seu objetivo: vender balas. Mas como uma “pessoa invisível” consegue vender algo?
As pessoas passavam por ela sem reação, mas não era rejeitada. Era como se não existisse. Se não fosse a camisa e os cabelos brancos, poderia ser confundida com as pedras do muro em que se encostava.
Enquanto eu fazia fotos, notei a presença da humilde senhora e junto da minha cliente abordamos e pedimos para poder retratá-la. A primeira pergunta dela ecoa até hoje: Como vocês me notaram aqui?
Depois de alguns minutos a convencemos de ser fotografada. Pela primeira vez fotografei uma pessoa que se sentia totalmente invisível.

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Teu olhar me diz toda manhã
decifra-me ou te devoro
por entre lençois, pernas e abraços
Teu olhar me diz toda manhã

Me perco as vezes naqueles olhos
indecisos, entre águas e sorrisos
que me levam livre, como um rio
e mesmo na dor é como um colírio

olha lá, o olho ali
olha ali o olho lá
os olhos que tanto quero
as vezes não quer me olhar

olho cá, o olho aqui
olha acolá, o olho lá
os olhos que tanto vejo
parecem nunca me enchergar

Teu olhar me diz toda manhã
se tu vai, irá voltar?
por entre dúvidas só quero escutar
O que me diz o teu olhar!

Roney Rufino

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O making of da noiva é sempre um momento muito bem explorado e divulgado. A maioria das noivas quer muito registrar este momento de tantas emoções e ansiedade! Mas gosto sempre de oferecer o MAKING OF DO NOIVO para o casal, pois é um momento muito bacana, onde é possível também documentar como o noivo está se sentindo, a expectativa e ansiedade, tudo isto sendo compartilhando com quem está com ele, seja em um Barbershop, ou em casa mesmo.

Um destes casais que sempre indico gostaram da ideia, e fizemos o making of do casal. O noivo resolveu se arrumar em seu apartamento, o novo ninho do casal! Tudo a ver não é? Então fui para lá. O grande Maylson, suuuper tranquilo estava sim um pouco ansioso! Enquanto ele se arrumava para o grande momento, as fotos estavam sendo feitas, tudo naturalmente, aproveitando o que o apartamento novo poderia oferecer. É neste momento que acredito que o fotógrafo mostra seu diferencial, sua criatividade, sua vontade de fazer uma foto incrível e inovadora, para registrar aquele momento de uma forma diferente! Em um espaço fechado que um apartamento pode oferecer, ter inúmeras ideias para fotos criativas que realmente registrasse o que estava ocorrendo não é lá tão fácil.

Foi então que o noivo Maylson foi para o banheiro, acertar a gravata no espelho para depois arrumar o cabelo. Dentre as inúmeras fotos, vi um rolo de papel higiênico guardado (importante dizer que ele ainda não tinha sido inaugurado kkk) onde me veio a ideia de utilizá-lo, para tentar esconder um pouco os acessórios do banheiro, a toalha pendurada do banho, do box embaçado pela água morna, e mostrar o que realmente importava naquele instante, o noivo se arrumando e SUPER FELIZ!!! Foi então que segurei o papel higiênico dentro do banheiro, e fiz a foto do noivo ajeitando a gravata, feliz e ansioso! O Rolo de papel estava com alguns espaço entre os papéis, pois havia amassado… que se formaram algumas sombras interessantes no final, e uma bem grande, como o formato de um sorriso simpático do noivo.

O resultado você confere na foto!

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Este foi um dos casamentos mais emocionantes que já fotografei. Estava marcado para fim de setembro, a mãe da noiva já se encontrava doente (com câncer) porém estava bem. O sonho da mãe era ver a filha vestida de noiva. Em março ela piorou, os médicos deram apenas mais uma semana de vida para a mãe. O hospital todo se mobilizou para que ela realizasse o sonho de ver sua filha se casando. Em apenas um dia tudo foi organizado, terno do noivo, vestido da noiva, buquê, pastor, altar e alianças.. o casamento aconteceu na recepção do Hospital do Câncer em Passos.. foi surreal e muito emocionante! Após 4 dias do casamento a mãe (infelizmente) faleceu, mas partiu com seu sonho realizado.

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Senhor Sebastião e Dona Anita, um casal que tivemos o prazer de fotografar as bodas de diamantes tiveram 11 filhos, 9 biológicos e 2 adotivos. A casa onde essa foto foi feita foi construída em 1970. Segundo Tião, foi toda construída por ele, desde o primeiro tijolo até a ultima telha. O casal é muito querido em toda a região aonde moram. Além dos 11 filhos que já tinham, eles se dispunham a cuidar de cerca de 15 crianças da vizinhança, cuidando, acolhendo e os alimentando com muito amor. No dia das bodas, mais de 2 mil convidados contavam historias incríveis sobre tudo que esse casal incrível viveu e compartilhou com todos em 60 anos de casamento.

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A roupa usada pela bebê no batizado é a mesma que o vovô usou há 60 anos, e também usada pela sua mãe há anos atrás. Quantas memórias, quantas histórias e quanto sentimento junto! A emoção no momento de colocar a roupa contagia até mesmo a pequena Olivia que só vai entender a importância disso tudo, daqui alguns anos.

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A Alice fez uma linda homenagem à sua avó já falecida. Pediu a decoradora pra fazer uma réplica idêntica do buquê usado pela avó no dia do casamento dela com o avô.
O buquê por si só já é lindo, uma verdadeira obra de arte, mas quando sabemos que ali naquele momento ele não era só um buquê bonito, mas sim que aquelas flores tinham um significado especial, a gente olha pra essa foto de forma diferente.
Essas flores são um verdadeiro relicário que guardam suas mais doces lembranças da infância e de todo o tempo em que sua avó esteve ali presente em sua vida. Aquelas flores tinham cheiro de vó, de abraço, de domingo... e apesar de tão lindo, aquele buquê era pequeno pra tanta lembrança.