6º lugar - Fine Art - Segundo Concurso - FineArt Association
Quando fotografo, não busco o mero registro, ainda que saiba que estarei construindo uma documentação visual. Busco incessantemente a captura da emoção, expressa das maneiras mais pueris, mas simples... uma troca de olhares, um abraço, um beijo.
Serei os olhos de quem me contrata e o meu papel é fazer com que vivenciem toda a emoção daquele dia tão especial, posteriormente ao terem o seu álbum em mãos. Sem obviedades, sem subversão da realidade, em uma abordagem bem particular, atemporal. Penso que sofisticação está na simplicidade e que cada trabalho é único como cada história.
Fotografo para mim e para meu cliente. Creio que sem essa satisfação pessoal não há como produzir alguma coisa que carregue a verdade, que seja tomada de sentimento. Não quero ser o melhor fotógrafo. Sim, é muito complicado e difícil lidar com o próprio ego, mas aprendi isso com o passar dos dias. Passei da fase de provar algo prá alguém. Quero ser melhor, sim! Melhor do que fui ontem. Quero fazer uma foto melhor, do que a que fiz no último evento. Meu cliente sim, terá o meu melhor. Meu cliente que me procurou, sobretudo, pelo meu olhar! Esse terá o meu melhor! Serei sim, para ele, o melhor do mundo!
Acredito que essa busca infinita é o que me faz ter prazer em fotografar. É essa ânsia em emocionar que faz com que meu trabalho seja o mais prazeroso do mundo.
Sim, definitivamente eu amo o que faço!