É um sentimento que me move desde o tempo em que eu nem sabia de sua existência. Já estava lá, dentro de mim, meio que adormecido. À espera de ser despertado por essa linda e poderosa arte de pintar com a luz que é a fotografia. Hoje eu sei que é amor. Como sei? Pela minha total entrega, por me sentir pleno e absolutamente feliz pelo que faço. A gente não se dá conta desse amor assim tão fácil, pois o processo pode ser longo e não raro tortuoso. Mas o caminho compensa porque é nele que estão os aprendizados, as dores e as recompensas. Minha história com a fotografia começou quando ainda era um garoto no interior de Tocantins, andando de bicicleta e entregando fotografias por aí, uma a uma. Um dia, sonhei em aprender a fotografar. Era muito curioso e fui adiante. Fiz cursos, workshops, viajei muito com minha câmera para mais longe do que poderia imaginar. Conquistei prêmios e clientes, mas, acima de tudo, uma profissão que me realiza a cada trabalho, em cada clique. Não sei se escolhi casar com a fotografia, ou se ela me escolheu. Gosto de pensar que tinha de ser.